Assista a Money Week
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Negócios
Notícias
Magalu “apanha na bolsa” por acreditar em lojas físicas, diz Trajano

Magalu “apanha na bolsa” por acreditar em lojas físicas, diz Trajano

Durante um evento realizado pela PwC em São Paulo na última terça-feira (24), a presidente do conselho de administração da Magazine Luiza (MGLU3), Luiza Helena Trajano, afirmou que a empresa estaria “apanhando muito na Bolsa” porque “sempre acreditou em loja física”.

Segundo analistas, a repercussão negativa das falas de Trajano teriam levado a uma queda nas ações da Magalu.

O papel da Magazine Luiza (MGLU3) sofreu um tombo 6,62%, a R$ 1,41, apesar do alívio na curva dos juros futuros (DIs).

Em cinco sessões, a ação caiu 15% e chegou a ficar a R$ 0,40 de virar uma “penny stock“, ou seja, um papel que negocia abaixo do R$ 1.

Cotação da Magazine Luiza.
Cotação da Magazine Luiza (MGLU3). Fonte: Google Finanças

Levando em consideração a recente queda dos papéis, o valor de mercado da gigante do varejo caiu 94% em menos de três anos. De novembro de 2020 para outubro de 2023, o valor de mercado da empresa passou de R$ 178 bilhões para R$ 9,72 bilhões.

Publicidade
Publicidade

Falas de Trajano sobre a Magazine Luiza

Luiza Trajano afirmou que a Magalu conseguiu crescer consideravelmente nos últimos anos, com apoio das lojas físicas junto ao braço digital, e quando não cresceu conseguiu consolidar a expansão.

“O Magazine cresceu em crise e, quando a gente não cresce, a gente solidifica o crescimento. Crescemos muito nesses três, quatro anos, mais do que eu poderia até pensar, que a gente chegaria a faturar R$ 60 bilhões”, disse a empresária.

Trajano também mencionou os momentos de dificuldade econômica que o País enfrentou. “Entra crise, sai crise, e o importante é sobreviver. Aprendi muito mais em crises”, falou a presidente do conselho.

A executiva ainda disse que a fraude financeira, e consequente crise, da Americanas (AMER3) foi “muito ruim” para o setor, mas que o episódio fez com que a Magazine Luiza aprimorasse os procedimentos de auditoria interna.