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Gol e Azul: Cade avalia se parceria deverá ser submetida para aprovação

Gol e Azul: Cade avalia se parceria deverá ser submetida para aprovação

O Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) analisa os contratos da parceria anunciada entre a Azul (AZUL4) e a Gol (GOLL4) para determinar se a operação deverá ser notificada ao órgão. Na sexta-feira, a superintendência-geral (SG) pediu esclarecimentos sobre o acordo entre Gol e Azul. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na última semana, a Gol e Azul divulgaram um acordo de cooperação comercial que interligará suas malhas aéreas, por meio de rotas domésticas exclusivas, em que compartilharão os seus voos.

A oferta estará disponível nos canais de vendas de ambas as empresas, com compartilhamento do programa de fidelidade de ambas.

Gol e Azul: entenda riscos da operação

O Cade ainda não notificou as aéreas sobre a operação, mas gerou uma espécie de pré-alerta. Portanto, ainda não é possível saber se será necessário ou não dar aval prévio à parceria.

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A Azul, em comunicado ao mercado sobre o acordo, não mencionou o órgão. A companhia informou que os benefícios da parceria estariam disponíveis aos clientes já a partir do final de junho.

Esse acordo vai trazer enormes benefícios para os nossos clientes. Ambas as companhias têm uma história de desenvolvimento da aviação no Brasil, focadas na excelência no atendimento ao cliente. Com a malha altamente conectada da Azul servindo a maioria das cidades no Brasil e a forte presença da GOL nos principais mercados brasileiros, nossas ofertas complementares vão trazer aos clientes a mais ampla gama de opções de viagem“, disse Abhi Shah, presidente da Azul, em nota. 

Agora, a área técnica do Cade analisará os contratos e discutirá com os advogados das empresas envolvidas para tomar uma posição sobre a necessidade ou não de notificação.

O objetivo é entender se o acordo entre Gol e Azul tem potenciais problemas concorrenciais.

Integrantes do Conselho também apontam que, mesmo que não haja obrigatoriedade de uma notificação, o órgão poderá determinar seu envolvimento se entender que a operação gera risco potencial.