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Franqueado: vale a pena ser um?

Franqueado: vale a pena ser um?

Se você já pensou em ser um empreendedor, provavelmente o termo “franquia” deve ter sido considerado. Para muitos, ser um franqueado pode ser a chance de “startar” um negócio com menos riscos e mais suporte, ao aproveitar o reconhecimento e solidez de uma marca já estabelecida no mercado. Mas será que vale a pena ser um franqueado?

Em uma crescente no Brasil e no mundo, o modelo de franquias é atraente por contar com estrutura replicável e com o braço mãe da franqueadora. Entretanto, apesar de ter apelo, ser um franqueado exige dedicação, compromisso e uma avaliação cuidadosa de sua viabilidade financeira e alinhamento com seu perfil de investidor.

Agora, entenda o que é ser um franqueado, os diferenciais de ter uma franquia, vantagens, desvantagens e requisitos, além de compará-lo a alternativas de investimentos como a renda fixa.

Entenda o que é franquia

Uma franquia, ou franchising, é um modelo de negócio em que uma empresa consolidada, a franqueadora, concede a terceiros (os franqueados) o direito de operar sob sua marca. O franqueado segue diretrizes específicas da franqueadora para manter o padrão de qualidade, produtos e serviços do estabelecimento.

A principal característica desse modelo é a replicação. Todas as unidades, independente de onde estejam, oferecem a mesma experiência ao cliente. Por exemplo, ao entrar em uma unidade da franquia McDonald’s, o consumidor vai encontrar o mesmo cardápio e padrão de atendimento, seja em São Paulo ou em Londres.

Esse formato é vantajoso tanto para a franqueadora, que expande sua marca e presença de mercado, quanto para o franqueado, que se beneficia do know-how, treinamento e suporte contínuos da franqueadora.

Qual é a diferença entre franquia, franqueado e franqueador?

No franchising, três conceitos principais estruturam o modelo:

  • Franqueadora: é a empresa criadora do modelo de negócio e proprietária da marca. Ela concede o direito de uso da marca ao franqueado, em troca de taxas, e oferece suporte como treinamentos, materiais de marketing e padronização;
  • Franquia: refere-se à unidade de operação conduzida pelo franqueado. É a “loja” ou ponto de serviço que segue as diretrizes estabelecidas pela franqueadora;
  • Franqueado: é o empreendedor que adquire o direito de operar uma franquia. Ele arca com a administração e manutenção do estabelecimento, custos de instalação, mas conta com o suporte necessário para replicar o modelo da marca com sucesso.

A relação entre franqueadora e franqueado é baseada em um contrato de franquia, que estipula regras, taxas e responsabilidades de ambos os lados.

Afinal, qual é o diferencial de ser um franqueado?

O principal diferencial de ser um franqueado é a segurança que o modelo oferece, especialmente para empreendedores iniciantes. Enquanto negócios tradicionais demandam a criação de uma marca, estruturação do modelo operacional e conquistas de mercado, uma franquia entrega tudo isso pronto.

Além disso, o franqueado tem acesso a:

  • Treinamento e suporte: a franqueadora orienta o empreendedor em questões como gestão, marketing, e operação do negócio;
  • Reconhecimento da marca: trabalhar com uma marca consolidada atrai clientes de forma mais rápida;
  • Economia em escala: franqueados podem se beneficiar do poder de compra coletiva da rede, reduzindo custos com fornecedores.

Por essas razões, o franchising diminui os riscos na hora de começar negócio do zero, tornando-se uma alternativa mais segura para quem busca o empreendedorismo.

Franqueado x franqueador

A base de qualquer relação é uma troca saudável e essa é a receita para franqueado e franqueador. É preciso que ambos os lados queiram e se disponham a construir uma parceria com confiança, transparência e colaboração.

Do lado do franqueador fica a responsabilidade de fornecer treinamento aos funcionários, suporte técnico e ferramentas para que o franqueado consiga operar a franquia de forma eficiente. Além disso, ele deve garantir que o franqueado tenha conhecimento da marca e qual é o padrão de qualidade exigido.

Já o franqueado precisa seguir as diretrizes estipuladas pela franqueadora, seguindo a padronização do negócio, relatar feedbacks sobre necessidades e desafios da operação.

Com o trabalho em conjunto, de ambos os lados, a franquia deve ser operada com excelência e suceder. Isso tudo só vai acontecer a partir de alinhamentos de expectativas e comunicação assertiva. Antes de fazer negocio para ser um franqueado, o empreendedor precisa avaliar como funciona o suporte e modelo de negócio para saber se corresponde às suas expectativas.

Quais são as vantagens e desvantagens de ser um franqueado?

Confira os prós e contras de abrir uma franquia.

Vantagens

  • Menor risco: operar sob uma marca já estabelecida reduz as chances de fracasso;
  • Treinamento e suporte contínuos: a franqueadora auxilia na gestão e operação da unidade;
  • Reconhecimento da marca: franquias já possuem clientela e reputação no mercado;
  • Economias de escala: compras coletivas permitem acesso a melhores condições com fornecedores;
  • Modelo testado e comprovado: o franqueado segue um modelo que já funciona.

Desvantagens

  • Dependência da franqueadora: a qualidade do suporte pode variar, comprometendo a operação;
  • Baixa autonomia: o franqueado deve seguir regras e padrões da marca, limitando sua liberdade;
  • Custos recorrentes: taxas de royalties e publicidade reduzem a margem de lucro;
  • Concorrência interna: outras unidades da mesma rede podem ser instaladas próximas, afetando os resultados.

Quais são os requisitos para ser um franqueado?

Para se tornar um franqueado, é necessário atender a alguns critérios estabelecidos pela franqueadora, como:

  • Capital inicial: o investimento necessário varia de acordo com o tipo de franquia. Microfranquias exigem menos recursos, enquanto grandes redes demandam aportes mais altos;
  • Perfil empreendedor: a franqueadora avalia se o candidato tem as habilidades e o perfil necessários para operar o negócio;
  • Tempo e dedicação: gerenciar uma franquia exige envolvimento diário, principalmente nos primeiros meses;
  • Experiência no setor (opcional): algumas franquias exigem conhecimento prévio na área de atuação;
  • Aprovação no processo de seleção: a maioria das franqueadoras realiza entrevistas e análises de perfil antes de aceitar um novo franqueado.

Esses requisitos visam garantir que o franqueado tenha as condições financeiras e operacionais para conduzir o negócio com sucesso.

Franquia x Renda fixa: qual é a melhor opção?

Decidir entre investir em uma franquia ou optar por aplicações em renda fixa depende do perfil e dos objetivos do investidor.

A renda fixa que com segurança e previsibilidade conta com produtos como CDBs, LCIs e Tesouro Direto, que tem baixo risco e não precisam do envolvimento do investidor, sendo ativos ideais para quem busca estabilidade financeira e retorno garantido.

Por outro lado, uma franquia oferece maior potencial de lucro, mas exige dedicação e envolvimento constante. Enquanto uma aplicação de R$ 200 mil em renda fixa pode render cerca de R$ 20 mil ao ano, uma franquia com o mesmo investimento pode gerar lucros mensais entre R$ 5 mil e R$ 15 mil, dependendo do segmento.

O fator decisivo é o perfil do investidor: quem busca retorno passivo deve optar pela renda fixa, enquanto empreendedores dispostos a trabalhar pela lucratividade encontram na franquia uma alternativa promissora. Para entender seu perfil, é importante fazer o suitability, um teste de perfil investidor.

Todavia, se você ainda não sabe qual é o investimento que busca, franquia ou renda fixa, uma forma de já ir planejando o que fazer com seu capital é colocar o dinheiro em uma corretora como a EQI Investimentos e entrar em contato com assessores que poderão te ajudar a planejar melhor nesse momento, clique aqui para falar com um assessor de investimentos.

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