O banco suíço UBS (UBSG; UBSG34) completou a fusão com seu maior rival histórico, o Credit Suisse, que havia adquirido no ano passado. Com a conclusão do processo, o Credit Suisse foi retirado do órgão equivalente à junta comercial de Zurique, encerrando suas operações como empresa. O fim do Credit Suisse acontece após 167 anos de operações.
Anunciada em março do ano passado, a fusão foi orquestrada pelas autoridades suíças em resposta à crise que abalou o Credit Suisse, afetado por uma série de escândalos nos últimos anos e pela redução da confiança dos investidores globais no setor bancário, exacerbada pela crise dos bancos regionais dos Estados Unidos, que resultou na falência do Silicon Valley Bank (SVB).
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Fim do Credit Suisse: próximos passos
Nos próximos meses, os clientes do Credit Suisse continuarão a utilizar as plataformas e ferramentas do banco para se relacionar com o UBS. Todos já foram integrados à base de dados do “novo” UBS.
A próxima etapa da fusão ocorrerá nesta semana, com a transição das estruturas corporativas para uma única holding intermediária nos Estados Unidos, prevista para o dia 7 de junho. As entidades suíças dos dois bancos devem ser definitivamente unidas no terceiro trimestre.
“Atingimos um marco significativo em nossa jornada de integração. A fusão dos conglomerados é fundamental para facilitar a migração dos clientes para as plataformas do UBS”, afirmou em nota o CEO do UBS, Sergio Ermotti. “Também destravará a próxima fase de benefícios tributários, de custos, de capital e de captação a partir do segundo semestre de 2024.”
Em meio às novas etapas da fusão, o UBS anunciou na quinta-feira passada (30) uma série de mudanças em seu corpo diretivo global. Executivos do UBS assumirão postos-chave, enquanto o CEO do Credit Suisse, Ulrich Körner, se aposentará. Essas mudanças entrarão em vigor em julho. No Brasil, a liderança do banco também mudará a partir de junho, com Daniel Bassan, CEO do UBS BB, assumindo o comando no País e na América Latina.
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