Augusto Miranda, presidente da Equatorial (EQTL3), afirmou que a companhia tem diversas opções para levantar capital e financiar o investimento de 15% na Sabesp (SBSP3). A fala foi proferida em coletiva de imprensa nesta terça-feira (23).
Apenas em julho, com a venda de uma subsidiária, a Equatorial conseguiu levantar R$ 1,2 bilhão. A companhia detém mais ativos maduros passíveis de desinvestimento, além da possibilidade de estruturar uma saída do empréstimo tomado junto a um grupo de bancos.
Segundo Miranda, há 18 meses, ainda, à frente para considerar “diversas opções”, afirmou em entrevista coletiva após cerimônia para marcar a privatização da companhia.
Investimento da Equatorial na Sabesp
O CEO afirmou que a Equatorial estudava o setor de saneamento há muito tempo. A companhia encontrou na Sabesp as referências que buscava, contou. “A Equatorial mirou uma das melhores empresas do mundo e do Brasil.”
Para a escolha do novo conselho de administração da Sabesp, o Miranda disse que a companhia ainda tem tempo para tratar do assunto. Isso porque ainda existe um processo a ser cumprido à frente, após aprovação do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade).
A Equatorial Energia, por meio de sua subsidiária Equatorial Participações e Investimentos IV S.A., desembolsou R$ 6,9 bilhões para adquirir 15% do capital da Sabesp, ao preço de R$ 67 por ação. O restante veio da oferta global, que atraiu 310 investidores institucionais.
No total, foram vendidas 191,7 milhões de ações da companhia, além de um lote extra de 28,7 milhões de ações, também ao preço de R$ 67,00 por ação. A demanda total do mercado pelos papéis da Sabesp atingiu R$ 187 bilhões, estabelecendo um recorde para uma oferta pública no Brasil.
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