Na manhã desta segunda-feira (23), o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), participou da cerimônia na B3, no Centro de São Paulo, que marcou a conclusão do processo de privatização da Sabesp.
A venda de 32% da empresa resultou em um aporte de R$ 14,8 bilhões aos cofres do governo paulista.
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Detalhes da cerimônia na B3
Durante o evento, o governador fez uma tentativa de piada, comentando: “Hoje não tem martelo. Acho que ficaram com medo.” Ele fazia referência ao incidente de março do ano passado, quando quase quebrou o símbolo da B3 ao encerrar o leilão do Rodoanel Norte.
Em seu discurso, Tarcísio de Freitas elogiou o trabalho da gestão para viabilizar a desestatização do saneamento. Ele também prometeu manter as tarifas, realizar a limpeza dos rios e alcançar a universalização do saneamento até 2029.
O governador disse ainda ter “muito orgulho da PGE” e defendeu que o processo foi feito “para libertar a Sabesp“.
Com a conclusão do processo, a nova gestão da Sabesp assume a empresa após a eleição do novo Conselho de Administração, em assembleia geral de acionistas.
Aquisição pela Equatorial
Antes que a Equatorial possa adquirir 15% das ações da Sabesp, a compra precisa ser aprovada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (CADE).
Na semana passada, a gestão estadual confirmou que o fundo de investimentos Equatorial atendeu às exigências da oferta pública inicial e, portanto, adquiriu o bloco prioritário de 15% das ações da Sabesp. A Equatorial foi a única a apresentar uma proposta de compra e desembolsará R$ 6,9 bilhões pela participação na companhia.
“De nossa parte, trazemos experiência de ampla estrutura e eficiência no atendimento aos clientes. Nas nossas distribuidoras levamos energia a 34 milhões de clientes. Completamos em 2024 20 anos de existência. Uma história que nos levou a ser um dos maiores agentes de energia do país“, disse Augusto Miranda, CEO da empresa durante o evento nesta manhã.
Plano de privatização da Sabesp
A alteração na composição acionária da Sabesp é parte da decisão do governo paulista de reduzir sua participação na empresa, ou seja, privatizar a companhia de saneamento. O Executivo estadual, que detinha 50,3% das ações, optou por manter apenas 18%.
Assim, foram vendidos 32% das ações, sendo 15% adquiridos pelo grupo Equatorial e 17% destinados a investidores, incluindo pessoas físicas. Os restantes 49,7% das ações já estavam listados na bolsa de valores.
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