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Braskem (BRKM5) nega conhecimento sobre mudança de controle

Braskem (BRKM5) nega conhecimento sobre mudança de controle

A Braskem (BRKM5) informou que não conduz nem participa de eventuais tratativas entre seus acionistas — a Novonor e a Petrobras (PETR3) — relacionadas à possível mudança de controle acionário da petroquímica. O comunicado foi uma resposta ao ofício nº 255/2025 emitido pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), que solicitou esclarecimentos sobre uma notícia publicada nesta semana pelo jornal O Estado de S. Paulo.

De acordo com a reportagem, os bancos credores da Novonor estariam dispostos a assumir o controle da Braskem, ao lado da Petrobras, dentro de 60 dias — mesmo sem consenso com a atual controladora. As ações da Novonor na petroquímica foram dadas em garantia por empréstimos obtidos junto às instituições financeiras.

Mudança de controle na Braskem: empresa busca dados com acionistas

Em resposta à CVM, a Braskem afirmou não ter conhecimento das informações citadas na matéria e disse ter solicitado esclarecimentos a seus acionistas. A Novonor, em nota, declarou ter recebido “com surpresa qualquer menção a uma assunção hostil do controle da Braskem ao lado da Petrobras” e reforçou que, até o momento, “não houve qualquer evolução material nas discussões” envolvendo sua participação indireta na companhia.

Já a Petrobras esclareceu que não participa de negociações entre Novonor, bancos e o fundo IG4. A estatal reiterou que “não há decisão tomada em relação à sua participação na Braskem” e que segue avaliando alternativas estratégicas.

A companhia afirmou ainda que se mantém à disposição da CVM para prestar quaisquer informações adicionais sobre o tema, caso sejam solicitadas.

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Braskem no 2TRI25

A petroquímica apresentou prejuízo líquido de R$ 267 milhões no segundo trimestre de 2025 (2TRI25), revertendo o lucro de R$ 698 milhões registrado nos três meses anteriores e reduzindo expressivamente as perdas de R$ 3,7 bilhões reportadas no mesmo período de 2024.

O resultado foi influenciado pela redução dos spreads internacionais de polietileno (PE) e PVC, com destaque para os mercados do Brasil, América do Sul e México. A companhia também foi impactada pela parada programada de manutenção na unidade mexicana e por pressões de custo associadas ao efeito de estoque.

A receita líquida consolidada somou R$ 17,857 bilhões no trimestre, representando uma queda de 6% em relação ao 2T24 e retração de 8% frente ao 1T25. Segundo a Braskem, o recuo reflete principalmente a desvalorização dos preços de referência internacionais de produtos petroquímicos e o menor volume de exportações, em especial no mercado mexicano.