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Banco do Brasil e Bradesco negam possível compra da Alelo pelo iFood

Banco do Brasil e Bradesco negam possível compra da Alelo pelo iFood

O Banco do Brasil e o Bradesco esclareceram nesta quarta-feira (23) que não receberam qualquer proposta formal nem assinaram documentos referentes para uma compra da Alelo pelo iFood. O esclarecimento foi feito após a veiculação de uma reportagem do Valor Econômico afirmando que o aplicativo de delivery estaria em negociações avançadas para adquirir a empresa de benefícios por cerca de R$ 5 bilhões.

Em comunicado ao mercado, o Bradesco — cotista indireto da Elo Participações, controladora da Alelo — afirmou que “avalia continuamente oportunidades de negócios, via aquisições ou alienações de participações societárias”, mas negou ter recebido proposta formal envolvendo a Alelo ou seus acionistas.

Já o Banco do Brasil, que também é sócio da Alelo, reforçou que revisa periodicamente seu portfólio de ativos e está atento a oportunidades estratégicas que possam gerar valor ao banco e à sociedade. No entanto, assim como o Bradesco, informou que não há qualquer negociação formal em andamento.

Compra da Alelo tem segunda tentativa

A Alelo é uma das principais operadoras de cartões de benefícios corporativos do Brasil, atuando nos segmentos de alimentação, refeição, cultura e mobilidade. A possível aquisição pelo iFood, se confirmada, representaria uma expansão significativa da empresa de tecnologia para o mercado de benefícios, ampliando sua atuação para além do delivery de alimentos. Até o momento, porém, tanto Banco do Brasil quanto Bradesco, os controladores, tratam o tema com cautela.

Avaliado em cerca de R$ 5 bilhões, o negócio colocaria a gigante do delivery em posição estratégica no segmento de vale-refeição e vale-alimentação, que movimenta entre R$ 150 bilhões e R$ 200 bilhões ao ano no país.

Atualmente, a Alelo é controlada pelo Bradesco e pelo Banco do Brasil e detém aproximadamente 30% do mercado de benefícios. Em 2024, a empresa registrou uma receita bruta de R$ 2,9 bilhões. Com a aquisição, o iFood teria acesso imediato a uma base de até 7 milhões de usuários, além dos cerca de 600 mil que já utilizam sua plataforma de benefícios, lançada em 2020.

Essa não é a primeira tentativa do iFood de comprar a Alelo. As empresas já haviam iniciado conversas logo após o período mais crítico da pandemia de Covid-19, mas as tratativas não avançaram. Na ocasião, o valor especulado da transação girava em torno de R$ 7 bilhões.