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Ricardo Amorim: experiência e visão de mercado, hoje na Money Week

Ricardo Amorim: experiência e visão de mercado, hoje na Money Week

Considerado um dos economistas mais influentes do Brasil, Ricardo Amorim é uma das atrações da Money Week, o maior evento sobre investimentos, online e gratuito, que será promovido pela EQI Investimentos entre os dias 7 e 11 de novembro. Para participar, clique aqui e faça o seu cadastro.

Quem é Ricardo Amorim?

Ricardo Amorim graduou-se em Economia pela Universidade de São Paulo, e logo depois cursou pós-graduação na Essec, em Paris. Depois de experiências no mercado financeiro em São Paulo e em Nova York, abriu, em 2009, a Ricam, sua própria consultoria de análises de conjuntura e do mercado financeiro.

Nessa época, Amorim já havia se tornado conhecido na mídia por suas participações no programa Manhattan Connection, então na GloboNews, no qual se tornou integrante fixo em 2003.

Em 2010, passou a apresentar também o programa Economia e Negócios, na rádio Eldorado, do Grupo Estado, e tornou-se colunista na revista IstoÉ. Hoje, tem seu próprio podcast, o Economia Falada.

Em 2015, Ricardo Amorim foi escolhido pela revista Forbes Brasil como uma das 100 pessoas mais influentes do país, e no ano seguinte lançou seu livro, Depois da Tempestade, em que analisou o desempenho da economia no governo de Dilma Rousseff (2011-2016).

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Otimismo perante o cenário brasileiro

Em entrevista recente ao podcast Flow, Ricardo Amorim disse acreditar que a economia brasileira tem um cenário positivo pela frente, devido ao superávit primário obtido nos últimos anos.

Além disso, ele acredita que a movimentação prévia do Banco Central para aumentar os juros nos últimos 18 meses vai fazer com que o Brasil controle a inflação antes de Estados Unidos e União Europeia, que ainda estão em processo de aperto monetário.

“É possível que esses países sofram recessão e que o Brasil esteja numa situação melhor que eles. Só não pode ser muito feio lá fora, porque aí o mundo todo sofre junto”, afirmou o economista.

Economista já teve reservas com criptomoedas

Também durante a entrevista no Flow, Ricardo Amorim falou que, inicialmente, teve ressalvas em relação às criptomoedas, embora achasse a ideia do ativo interessante em meio a um momento de crise na economia mundial, entre 2008 e 2009. Ele disse, inclusive, que perdeu a chance de ganhar dinheiro com um dos pioneiros entre os criptoativos, o Bitcoin.

“Os governos encheram o mercado de dinheiro como estímulo, com juros baixos. Nessa hora, a gente se protege com coisas concretas: metais preciosos, imóveis… E, nessa lógica, o Bitcoin parecia interessante. Mas ninguém conhecia direito o criador, tinha cara de golpe. Eu ia colocar US$ 100, mas achei que poderiam sumir com o dinheiro e perdi a chance”, brincou.

“Aliás, com o Bitcoin não aconteceu, mas com outros criptomoedas aconteceu de sumirem com o dinheiro”, completou.

Amorim disse acredita que o mercado cripto, hoje, tende a sofrer com o aumento de global juros – por outro lado, os criptoativos podem se tornar uma alternativa a quem busca proteger seu poder de compra da inflação.

Ele ainda tem ressalvas quanto à questão da mineração das principais criptomoedas, especialmente em relação ao consumo de energia durante o processo, e com a posição dos governos em relação ao mercado. “O Banco Central não tem controle sobre criptos. Se quem está perdendo poder são os governos, em algum momento eles vão agir para buscar esse controle.”

Aprenda com Ricardo Amorim e os outros convidados na Money Week. Garanta já o seu lugar!