Quem chega antes, revoluciona. A frase consta no perfil do economista Fabrício Tota em uma rede social. Mas o que seria chegar antes em um mercado financeiro extremamente aquecido e cada dia mais digitalizado?
Essa pergunta, bem como outras, ele irá responder na 6ª edição da Money Week, que acontece de 18 a 22 de julho e é promovida pela EQI Investimentos. O evento é gratuito e online e, para participar, basta fazer sua inscrição, clicando aqui!
Inclusive, Tota é um dos participantes mais aguardados do evento, justamente porque ele fala sobre criptoativos. Não significa que este segmento se sobrepõe a outros, mas o panorama atual pede uma bússola por conta da forte oscilação que se vê sobre os ativos digitais.
Para se ter ideia, na última sexta-feira (15) o Bitcoin estava cotado a US$ 20.989 mil, e reportava alta de 2,34%. Apesar da modesta elevação, o ativo já foi cotado quatro vezes mais em períodos recentes. Ou seja, o recuo tem sido expressivo.
Outra criptomoeda de destaque, o Ether estava cotado, na mesma data, em US$ 1,2 mil, e reportava alta de 5,57%. O investidor observa o cenário para se certificar de que o chamado “inverno cripto” não se confirme. A expressão se refere a períodos estendidos de forte desvalorização dos ativos.

Fabrício Tota na Money Week
O investidor que se organiza para prestigiar Tota também está interessado em qualquer novidade acerca da tokenização de ativos, que é mais uma das inovações possibilitadas pela popularização da tecnologia blockchain e pode ser explicada como a transformação de ativos “físicos” em ativos digitais.
Isso porque se já era bom ganhar no segmento tradicional, com ativos tradicionais, obter novos lucros com os mesmos ativos, mas agora no ambiente digital, é um atrativo e tanto. Com base nessa premissa, o diretor do Mercado Bitcoin desde 2018 deverá fazer uma palestra muito aprofundada para investidores “famintos” por informação.
Pode-se dizer, porém, que Tota não terá qualquer dificuldade em saciar a sede de conhecimento dos investidores, na Money Week. Acontece que são 23 anos de atuação no mercado financeiro com passagens por corretoras e assets onde foi, inclusive, profissional de tecnologia.
Em uma das casas onde passou, foi o responsável por gerenciar a operação de varejo da corretora.
“Minhas atribuições iam desde a gestão da equipe de atendimento até o planejamento estratégico do negócio, passando pelo desenvolvimento de novas ferramentas e produtos para o site. Trabalhei tanto produtos de renda fixa quanto de renda variável, para uma base de mais de 20 mil clientes. A equipe chegou a contar com outros 15 profissionais, entre atendimento, operações e consultoria de sistemas”, disse.
Somente no Mercado Bitcoin já são mais de quatro anos e, em janeiro deste ano a A2TM holding, que controla a companhia, comprou uma participação majoritária na Criptoloja, uma das primeiras corretoras portuguesas de ativos digitais, sediada em Lisboa.
O avanço para o velho continente tem uma razão de ser: primeiro, a adquirida é uma empresa portuguesa, ou seja, sabe falar com a clientela local; segundo, Portugal detém a maior comunidade brasileira no exterior, sendo mais de 200 mil imigrantes, boa parte gente qualificada e com alto poder aquisitivo. São investidores em potencial.

Fabrício Tota investidor
Deixando a parte de gestor um pouco de lado e pegando dicas do Fabrício Tota investidor, ele diz que sua carteira de investimentos é diversificada, mas, em se tratando de criptoativos, “há a necessidade de ser responsável, embora quisesse mais exposição em ativos digitais”.
Outra iniciativa que merece ser mencionada é o rebalanceamento. Ele costuma fazer um grande por ano, e outro pequeno no meio do ano. Porém, Tota afirmou que não costuma fazer grandes mudanças, visto que suas alocações acabam sendo de longo prazo.
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E faz uma ressalva: “quando se está muito à vontade no ambiente dos investimentos, se costuma deixar as regras um pouco de lado, mas é preciso ter cuidado, sempre, manter o foco e contar com ativos diversificados na carteira, incluindo renda fixa.”
Em uma de suas colunas na imprensa, ele destacou que quem está começando a olhar o universo cripto não pode deixar de lado o ether, a criptomoeda da rede do ethereum. “O ETH é a segunda maior criptomoeda em valor de mercado. Se somarmos bitcoin e ether, teremos mais da metade da capitalização total do mundo cripto”, disse. Não é por menos que na carteira ideal de especialistas as duas criptomoedas sempre aparecem.
Já em relação à tokenização, ele escreveu que se trata de uma das ferramentas mais interessantes criadas pela economia digital, porque permite democratizar investimentos antes restritos a um seleto grupo de pessoas. Por meio do token, os compradores conseguem acompanhar melhor o investimento, com tudo registrado e criptografado.
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