Com mais de 50 anos de experiência e passagem pela maioria das grandes redações do Brasil, o jornalista Augusto Nunes é apontado como um dos principais jornalistas do país no período, de acordo com a escolha dos editores do livro Eles Mudaram a Imprensa, publicado pela editora da Fundação Getúlio Vargas na década de 1990.
Hoje colunista da Revista Oeste e participante fixo do programa de debates Oeste Sem Filtro, promovido diariamente pela publicação, Nunes se firmou nos últimos anos como uma das vozes mais críticas aos governos do PT e suas ações geralmente intervencionistas na economia.
Sua verve direta e suas análises aguçadas vão estar à disposição dos participantes da Money Week 100 Dias de Governo, evento online e gratuito que a EQI realiza nos dias 2 e 3 de maio.

- Faça agora mesmo sua inscrição da Money Week 100 Dias do Governo e descubra como otimizar seus investimentos após as decisões dos primeiros 100 dias do governo e seu possível impacto pelos próximos quatro anos.
Quem é Augusto Nunes
Nascido em Taquaritinga, no interior paulista, Augusto Nunes veio ao mundo numa família intrinsecamente ligada à política: seu pai, Adail, foi quatro vezes prefeito da cidade; seu irmão, Antônio Carlos, outras duas.
E quem assiste Nunes hoje talvez tenha dificuldade em acreditar, mas ele chegou a militar na esquerda durante a juventude.
No podcast Oestecast, contou recentemente que participou de reuniões da ALN (Aliança Libertadora Nacional), grupo que era liderado por Carlos Marighella, enquanto cursava Direito na Universidade Federal do Rio de Janeiro, no fim dos anos 1960, auge da ditadura militar.
Divergências com as lideranças, ao questionar a validade da luta armada diante do Exército, e um certo desencanto com as filosofias mais à esquerda acabaram por tirá-lo do movimento estudantil e o levaram ao jornalismo, profissão que já o encantava desde a adolescência, quando começou a escrever para um jornal de sua cidade, o Nosso Jornal.
Seu primeiro emprego na área foi em 1971, nos Diários Associados. no ano seguinte tornou-se repórter em O Estado de S. Paulo e, em 1973, passou a escrever para Veja, onde ficou até 1986 em sua primeira passagem, quando começou a dividir as tarefas de redação com cargos de gestão. Entre 1987 e 1989 teve sua primeira passagem como âncora do programa Roda Viva, da TV Cultura.
Augusto Nunes, diretor de Redação e escritor
Durante as décadas de 1990 e 2000, Augusto Nunes ocupou a direção de Redação, cargo máximo na hierarquia dos veículos de comunicação, nas revistas Veja, Época e Forbes e nos jornais O Estado de S. Paulo, Jornal do Brasil e Zero Hora.
Voltou a Veja em 2009 e ficou como colunista na revista e no site até 2021 – entre 2013 e 2018 também retornou à apresentação do Roda Viva. Teve uma rápida passagem como diretor do portal R7, da RecordTV, e passou cinco anos na Jovem Pan, onde se firmou de vez como espécie de “porta-voz conservador”, atuando nos principais programas da casa, sempre com tom crítico a pautas intervencionistas e em defesa de valores liberais.
Em 2005, Augusto Nunes publicou “A Esperança Estilhaçada – Crônica da Crise que Abalou o PT”, pela editora Planeta, comentando a crise do Mensalão, que atravessou o primeiro governo Lula (2003-2006).
Quer descobrir, com Augusto Nunes e outros palestrantes, a melhor forma de investir diante das decisões políticas dos primeiros 100 dias de governo? Faça agora mesmo sua inscrição na Money Week 100 Dias de Governo.