Descubra as 10 Maiores Pagadoras de Dividendos da Bolsa
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Moedas
Notícias
Stablecoins superam US$ 300 bilhões em capitalização

Stablecoins superam US$ 300 bilhões em capitalização

O avanço reflete a crescente adoção das moedas digitais lastreadas em dólar como ferramenta financeira e infraestrutura de pagamentos globais

O mercado global de stablecoins atravessou um novo marco em setembro, ao ultrapassar US$ 300 bilhões em capitalização, segundo o Crypto Industry Report. O avanço reflete a crescente adoção das moedas digitais lastreadas em dólar como ferramenta financeira e infraestrutura de pagamentos globais — especialmente entre empresas que buscam alternativas mais rápidas, baratas e previsíveis às transferências internacionais tradicionais.

No Brasil, o movimento é particularmente forte entre companhias que realizam pagamentos B2B com parceiros no exterior. A combinação entre estabilidade cambial e velocidade das redes blockchain tem reduzido a dependência de sistemas como o SWIFT, cuja compensação pode levar dias, além de envolver taxas entre US$ 15 e US$ 45 por operação, além de IOF e exposição à volatilidade cambial.

Segundo Sofia Düesberg, General Manager da Conduit no Brasil, o cenário representa uma mudança estrutural para o comércio exterior.

“As stablecoins estão redefinindo a forma como as empresas brasileiras participam do comércio global. Elas oferecem a confiança do lastro em moeda forte, como o dólar, com a eficiência das redes blockchain, que liquidam pagamentos em minutos e sem intermediários bancários”, afirma.

Stablecoins: eficiência e transparência impulsionam adoção

A principal vantagem operacional está na eliminação de intermediários e na liquidação 24/7, com rastreabilidade total. Cada transação fica registrada de forma transparente no blockchain, facilitando auditorias, controles internos e simplificação de compliance regulatório.

Publicidade
Publicidade

Para empresas que importam insumos ou lidam com fornecedores globais, a tecnologia reduz custos ocultos e evita o capital parado por longos períodos.

“Hoje, um pagamento internacional via stablecoin pode ser concluído em minutos, com custos menores do que o processo bancário tradicional”, observa Düesberg. “Isso abre espaço para que negócios de todos os portes — inclusive PMEs — atuem globalmente com maior competitividade.”

Brasil avança como polo de inovação

Com a digitalização financeira e a ampla familiaridade do mercado com o Pix, o Brasil desponta como um dos ambientes mais promissores para a adoção corporativa das stablecoins. O uso de soluções blockchain deixa de ser visto como experimento e passa a integrar a infraestrutura real de pagamentos globais.

Para especialistas, o ritmo atual indica que essas moedas digitais devem ocupar papel cada vez mais central nas operações internacionais, consolidando-se como alternativa estratégica para eficiência financeira e expansão empresarial.

Leia também: