No coração da revolução digital dos mercados financeiros, as stablecoins estão ganhando protagonismo. Não como uma promessa distante, mas como um instrumento real, um ativo digital cada vez mais integrado à economia global – e ao radar dos grandes investidores, bancos e governos.
O Citi, por exemplo, revisou suas projeções e agora enxerga um mercado de US$ 2 a 5 trilhões até 2030*. É um número que se aproxima do PIB do Japão. E o mais importante: é uma tecnologia que já pode ser usada hoje.

Stablecoins: Um instrumento digital, com base real
As stablecoins são ativos digitais cujo valor é lastreado por moedas fiduciárias tradicionais — como o dólar. Isso significa que, ao contrário da volatilidade típica das criptomoedas, elas oferecem estabilidade de preço com toda a agilidade e eficiência da blockchain.
Mas o que parecia apenas uma ferramenta para traders de cripto, hoje se torna um pilar na infraestrutura do sistema financeiro digital.
Crescimento exponencial, adoção silenciosa
As stablecoins já movimentam bilhões por dia em volume ajustado, com crescimento especialmente forte nos mercados emergentes – onde a necessidade de estabilidade cambial e acesso a dólar é mais latente.
E o detalhe que muitos não notaram: as maiores empresas de tecnologia, como a PayPal, já estão lançando suas próprias stablecoins. Enquanto isso, fundos institucionais e bancos já discutem como integrar stablecoins aos seus processos operacionais.
A maior empresa no ramo de stablecoins hoje é a Tether que no 2º trimestre de 2025, a empresa lucrou US$ 4,9 bilhões, impulsionada por sua ampla base de usuários e alto volume de movimentações. Com USDT dominando cerca de 61,7% do mercado de stablecoins e reservas robustas em U.S. Treasuries (aproximadamente US$ 127 bilhões), sendo hoje um detentor relevante de dívida americana. Hoje ela vale mais que todos os bancos brasileiros juntos e questão de valor de mercado.

Um tema regulatório — e geopolítico
Em discussão no Brasil, o Banco Central do Brasil reconheceu a importância da discussão sobre as stablecoins. A narrativa mudou: não se trata mais de criptoativos alternativos, mas de uma nova camada de infraestrutura para pagamentos globais.
Nos EUA, as disputas políticas sobre qual agência deve regular as stablecoins (SEC ou CFTC) mostram o tamanho do impacto que essas moedas digitais podem ter na soberania monetária e na regulação do sistema financeiro tradicional.
Em um mundo cada vez mais fragmentado geopoliticamente, o controle sobre o dólar digital pode ser mais estratégico do que sobre o dólar físico.
Na prática: por que investidores estão olhando para stablecoins?
Além do uso para transações rápidas e baratas, o investidor sofisticado começa a usar stablecoins para:
- Proteção cambial (hedge) contra o real;
- Alocação tática de liquidez em dólar sem sair do ambiente digital;
- Transações globais 24/7: envie ou receba valores em qualquer lugar do planeta, sem limites de horário.
Em resumo, o que antes era apenas “liquidez de corretora”, hoje vira uma ponte digital entre o sistema tradicional e o futuro das finanças.

O capital global se reposiciona, busca ativos digitais confiáveis, e pavimenta o caminho para uma altseason diferente – discreta, sofisticada, institucional.
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