O Nubank (NUBR33) anunciou nesta quarta-feira (19) sua entrada direta no mercado de criptoativos com o anúncio do Nucoin, a sua própria criptomoeda, que passará a circular em 2023 atrelada inicialmente a um programa de fidelidade.
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O ativo foi apresentado como um complemento das atividades da instituição no mercado cripto, depois da abertura do Nubank Cripto, área do aplicativo em que os clientes podem negociar outras criptomoedas. Hoje, estão disponíveis o Bitcoin e o Ethereum.
Segundo o banco, o Nucoin ainda está em fase de desenvolvimento, e 2 mil clientes de sua base serão convidados para uma comunidade fechada que vai “pensar nas dinâmicas por trás do Nucoin”. Esses clientes serão escolhidos a partir do relacionamento atual com o banco, tanto no uso de operações financeiras quanto na chamada comunidade do banco.
A partir de 2023, os clientes receberão Nucoins a partir de suas operações realizadas, em modelo ainda a ser definido. “Os clientes que acumularem Nucoins terão benefícios como descontos e outras vantagens. Além disso, no futuro, a ideia é que os Nucoins também sejam comercializados no mercado de criptomoedas”, completou o banco em seu texto de apresentação.
Segundo o Nubank, os Nucoins serão baseados em tecnologia blockchain, em parceria com a Polygon, uma das principais empresas do setor do mundo.
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Nubank (NUBR33): em busca de reposicionamento no mercado
Uma das principais fintechs nascidas no Brasil nos últimos anos, o Nubank realizou seu IPO (oferta inicial de ações) do ano passado, mas a operação não foi bem-sucedida: inicialmente precificadas a R$ 10, as ações caíram rapidamente de valor.
Em setembro, o banco anunciou o fechamento do capital, oferecendo aos acionistas a oportunidade de transformar os papéis em BDRs (Brazilian Depositary Receipts) atrelados a suas ações na bolsa de Nova York (NYSE).
Na tarde desta quarta-feira (19), os BDRs eram cotados a R$ 3,77, queda de 1% em relação à abertura e de 15%, aproximadamente, em relação à mudança no formato da operação.
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