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Dólar hoje chega a R$ 5,27, com conflito no Oriente Médio e tensão com risco fiscal

Dólar hoje chega a R$ 5,27, com conflito no Oriente Médio e tensão com risco fiscal

O dólar hoje opera em forte alta nesta terça-feira (16), com investidores ainda refletindo a aversão ao risco nos mercados globais influenciados pelas possíveis consequências dos conflitos no Oriente Médio, enquanto o risco fiscal brasileiro exerce pressão sobre os mercados domésticos.

O dólar à vista encerrou a segunda-feira (15) com significativa alta de 1,25%, a R$ 5,1852 e chegou a superar superar os 5,25 reais.

Há uma expectativa de retaliação por parte de Israel ao ataque recente realizado pelo Irã no último fim de semana, intensificando as incertezas em torno da evolução do conflito na região.

Com os mercados já sob pressão devido à tensão geopolítica, o sentimento negativo aumenta ainda mais após o governo Lula confirmar ontem a redução da meta fiscal para 2025. Agora, a projeção é de déficit zero no próximo ano, em contraste com o superávit previamente estimado.

Resumo do dólar

Às 10h07 (horário de Brasília), o dólar à vista apresentava um aumento de 1,12%, sendo cotado a 5,2418 reais na venda. Mais cedo, a moeda norte-americana havia subido 1,31%, atingindo 5,2513 reais, marcando o seu maior nível intradiário desde o final de março de 2023.

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Às 11h40, o dólar subia 1,80%, cotado a R$ 5,2785. 

Com o resultado, acumula altas de:

  • 1,24% na semana;
  • 3,38% no mês; e
  • 6,85% no ano.

O que está impactando os mercados hoje?

Enquanto o conflito no Oriente Médio continua a influenciar os mercados, o principal destaque no Brasil é a percepção de aumento do risco fiscal do país.

Cenário doméstico

Ontem, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, confirmou a revisão da meta do governo Lula 3, que agora visa atingir um déficit zero em 2025, além de anunciar que o salário mínimo deve ser de R$ 1.502 no próximo ano.

Na LDO anterior, estava previsto um superávit de 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB) para o ano de 2025 e de 1% para 2026. Na semana passada, o ministro da Fazenda, Fernando Haddad (PT), afirmou que o governo estava buscando estabelecer uma “meta factível” para as contas públicas no próximo ano. Além disso, as metas foram ajustadas para um superávit de 0,25% para 2026, 0,5% para 2027 e 1% para 2028.

A notícia teve uma má recepção pelo mercado: ontem, o dólar encerrou no seu maior patamar em um ano e continua em alta neste pregão, enquanto o Ibovespa enfrenta uma sequência de quedas. Os investidores interpretam essa medida como uma derrota para a equipe econômica.

Cenário internacional

Além disso, os mercados também permanecem vigilantes em relação aos desdobramentos dos conflitos no Oriente Médio. Durante o fim de semana, o Irã realizou um ataque com mísseis e drones contra Israel, em resposta a um suposto ataque israelense à embaixada iraniana na Síria.

Um esforço diplomático internacional, liderado principalmente pelos Estados Unidos e pela Europa, está em curso para conter a escalada das tensões, buscando evitar uma resposta de Israel ao ataque.

Entretanto, o governo israelense prometeu uma retaliação e planeja reunir-se novamente nesta terça-feira para deliberar sobre uma resposta. Segundo fontes do gabinete citadas pela agência de notícias Reuters, o objetivo do governo israelense é realizar uma ação ofensiva que atinja o território iraniano, mas que não seja suficientemente intensa para desencadear um novo conflito no Oriente Médio.

Após o ataque, o Irã declarou que considerava o assunto encerrado, porém, advertiu que retaliaria caso ocorresse um novo ataque por parte de Israel.

Neste cenário de incertezas, os investidores buscam refúgio em ativos considerados mais seguros para proteger seu patrimônio. Como consequência, o dólar se fortalece em relação a outras moedas, especialmente aquelas de países emergentes, como o Brasil.

Imagem: Freepik

História do Dólar

A história do dólar começa quando os Estados Unidos o adotaram em 1792. 

A criação oficial veio com a chamada “Lei da Moeda”.

Trata-se de um ato do congresso norte-americano para criar e regulamentar uma base de troca na então nova nação. Ela foi aprovada em 2 de abril daquele ano.

Porém, é bem verdade que o dólar passou por algumas dificuldades. Isto ocorreu até 1944, quando havia problemas em determinar o valor do dólar em comparação ao de outras unidades monetárias do mundo.

Porém, a Conferência de Bretton Woods, realizada entre 1º e 22 de julho de 1944, ainda em meio à Segunda Guerra Mundial, pôs um fim nesse problema, ao elaborar um conjunto de regras para o sistema monetário internacional.

Daí, surgiram o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial.

Com o fim da guerra, os EUA e o dólar emergiram como a principal força político-econômica mundial e o país tentou estabelecer um padrão em que o grama do ouro teria um valor estabelecido em dólares.

Esse sistema vigorou até os anos 70, quando a moeda enfrentou uma brutal desvalorização. A partir de 1971, deixou de ser lastreado ao ouro. 

Com os avanços tecnológicos e a velocidade das negociações, o câmbio flutuante sobre o dólar passou a ocorrer em escala cada vez maior, consolidando a moeda dos EUA como principal base para as relações econômicas internacionais.

Saiba mais: 

Por que o Dólar hoje importa tanto?

O dólar hoje é reconhecidamente uma das moedas mais fortes do mundo e o porto seguro de muitos investidores em busca de proteção aos seus investimentos.

Mais do que isso: a divisa norte-americana é também uma das bases da economia mundial, sendo utilizada para as transações ocorridas no mercado internacional, entre importações e exportações.

Sendo assim, a moeda dos Estados Unidos sofre influência de vários fatores que podem mexer com sua variação frente a outros pares internacionais, inclusive o real.

Como o câmbio impacta a economia e os investimentos

Agora que conhecemos um pouco mais sobre a história do dólar hoje, é importante saber que o câmbio é o principal ativo da nossa economia e pode impactar as importações, exportações, a bolsa de valores e a rentabilidade dos investimentos, seja de forma positiva ou negativa.

Assista o vídeo e entenda como o câmbio pode influenciar diretamente o mercado e a tomada de decisão dos investidores.

Real x Dólar: momento para dolarizar?

Para o investidor que tem intenção de diversificar os seus investimentos, olhar para os mercados lá fora, significa ter uma segurança maior em momentos de crise. 

“Sem dúvida, para o investidor brasileiro, todo momento é bom para dolarizar, ainda mais quando há uma queda bem forte. É importante que todo investidor tenha no seu portfólio uma parte considerável de investimento lá fora”, destaca Alexandre Viotto, head de Banking da EQI. 

Em sua avaliação, a dolarização é recomendada independentemente de ter uma janela de oportunidade. “Se a cotação cair mais um pouco ou se subir, o investidor deve seguir fazendo um dólar médio”, comenta. 

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