Como viver de renda?
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Moedas
Artigos
História do dólar: tudo sobre a moeda!

História do dólar: tudo sobre a moeda!

O dólar americano é reconhecidamente uma das moedas mais fortes do mundo

e o porto seguro de muitos investidores em busca de proteção aos seus investimentos.

Mais do que isso: a divisa norte-americana é também uma das bases da economia mundial, sendo utilizada para as transações ocorridas no mercado internacional, entre importações e exportações.

A moeda dos Estados Unidos sofre influência de vários fatores que podem mexer com sua variação frente a outros pares internacionais, inclusive o real.

Recentemente, o anunciado corte de 2 milhões de barris por dia por parte da Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep+), elevou o valor frente ao real. Mas você por que isso acontece?

O corte de produção de petróleo, além de elevar os preços das commodities, também elevou a taxa de dos títulos do tesouro norte-americano de dois anos. O avanço foi de 7 pontos-base, para 4,171%. Já a taxa para os títulos de dez anos avançou 16 pontos-base, para 3,779% ao ano. Esse movimento pode encarecer o dólar.

Mas o que fez o dólar se tornar tão forte? A história do dólar vem desde a fundação dos EUA, que é, por sua vez, a democracia mais sólida do mundo. Parece ter pouco a ver, mas essa história de estabilidade política é um dos fatores para o sucesso do dólar em todo o mundo.

Leia também:

História do Dólar: as origens e a história

A origem da palavra que dá nome à moeda dos EUA é curiosa: dollar deriva de thaler, que é por sua vez, uma abreviação de Joachimsthaler, moeda feita de prata cunhada pela primeira vez em 1518. Ela era extraída das minas situadas nos arredores da então cidade de Joachimsthal, atual Jáchymov, na Boêmia, na região central da Europa e na época parte do Sacro Império Romano Germânico.

A sigla para a moeda é simples: ao US, do nome dos Estados Unidos, em inglês – United States – agrega-se o $. A divisa segue o padrão de 100 cêntimos ou 10 cents, os centavos norte-americanos. Para cada 10 cents, temos US$ 1.

A criação oficial da moeda, no entanto, data de 1792, com a chamada Lei da Moeda. Trata-se de um ato do congresso norte-americano para criar e regulamentar uma base de troca na então nova nação. Ela foi aprovada em 2 de abril daquele ano.

Porém, a história do dólar passou por algumas dificuldades. Isto ocorre até 1944, quando há problemas em determinar o valor do dólar em comparação ao de outras unidades monetárias do mundo.

Porém, a Conferência de Bretton Woods, realizada entre 1º e 22 de julho de 1944, ainda em meio à Segunda Guerra Mundial, pôs um fim nesse problema, ao elaborar um conjunto de regras para o sistema monetário internacional. Daí surgiram o Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Mundial.

Com o fim da guerra, os EUA e o dólar emergiram como a principal força político-econômica mundial e o país tentou estabelecer um padrão em que a grama do ouro teria um valor estabelecido em dólares.

Esse sistema vigorou até os anos 70, quando a história do dólar enfrentou uma brutal desvalorização. A partir de 1971, deixou de ser lastreado ao ouro. E com os avanços tecnológicos e a velocidade das negociações, o câmbio flutuante sobre o dólar passou a ocorrer em escala cada vez maior, consolidando a moeda dos EUA como principal base para as relações econômicas internacionais.

A dolarização

Com o fortalecimento do dólar, começou a ganhar força nos anos 80 e 90 a ideia da dolarização da economia, principalmente em países como o Brasil, que enfrentavam sérias crises inflacionárias. A ideia era ter a moeda dos EUA como lastro para as moedas nacionais e pôr um fim ao ciclo da hiperinflação.

A Argentina foi um dos países que levou a cabo esse plano. Porém, o tiro saiu totalmente pela culatra. Os nossos vizinhos acabaram por não conseguir arcar com pagamentos de suas despesas, o que gerou ainda mais problemas e o projeto de dolarização acabou sendo abandonado.

Com a adoção do Plano Real, entre 1993 e 1994, o governo brasileiro enfim obteve sucesso em conseguir estabilizar a nossa divisa e mantê-la competitiva no combate à inflação. Na ocasião, para cada real a paridade era de aproximadamente US$ 1.

Porém, com a desvalorização do real em 1999, essa paridade deixou de existir. Foi nessa mesma época que o governo brasileiro desindexou a o real do dólar, com a adoção do câmbio flutuante. Desde então, o real alterna entre valorização e desvalorização frente ao seu par norte-americano.

Índices DXY e VIX

Para medir a concorrência da moeda dos Estados Unidos com as de outros países foram criados dois índices: o DXY e o VIX.

O primeiro, O DXY tem como objetivo comparar o valor do dólar com as mais variadas moedas de outros países desenvolvidos, em resumo, o índice, procura medir a força e a superioridade da moeda norte-americana no mercado financeiro. Ele também é chamado de US Dollar Index.

O principal fator que pode influenciar no DXY é a lei da oferta e da procura relacionada ao dólar e a outras moedas envolvidas. Isso significa que a busca e o crescimento na demanda estão relacionados às políticas econômicas dos países e às taxas de juros estabelecidas pelos respectivos bancos centrais. Há ainda a incidência de outros fatores como a inflação, o desempenho econômico, a classificação de crédito, entre outros.

Quanto ao VIX, é conhecido também popularmente no mercado financeiro como “o índice do medo”. O índice de volatilidade VIX oferece uma visão de como os investidores estão se sentindo sobre as condições de mercado para o curto prazo.

Dessa forma, entender como ele funciona pode ajudar os investidores a ajustarem seus portfólios e ter uma noção de para onde o mercado está indo. Trata-se de um índice que mede amplitude de movimento nos mercados de ações dos EUA.

Ele mede a volatilidade implícita das opções de ações que compõem o S&P 500 para os próximos 30 dias. Isso acontece porque o preço das opções é considerado uma boa medida de volatilidade.

Quando a volatilidade é alta, o nível VIX é alto, já quando a volatilidade implícita é baixa, o VIX tende a seguir na mesma direção.

Como comprar dólar?

Os investidores no Brasil podem ter acesso ao dólar de duas formas: o dólar comercial, que pode ser adquirido por meio de transação em bolsa de valores, ou o dólar turismo, que é o dinheiro físico, com a finalidade de utilizar em alguma viagem ao exterior.

Sobre o dólar turismo, Alexandre Viotto, head de câmbio e comércio exterior da EQI Investimentos, explica que é preciso levar em conta não só o quanto levar em uma viagem, mas também a época do embarque, para fazer uma boa compra de moedas.

Isso porque nem sempre é fácil saber se o dólar ficará mais caro ou mais barato. Portanto, nem sempre é uma boa ideia comprar tudo de uma vez só.

“Digamos que o investidor pretenda viajar em dezembro para Nova York e que tenha um planejamento de levar US$ 2 mil. É preciso dividir essa exposição”, explicou.

Para aquisição do dólar turismo, a EQI Investimentos possui uma parceria com a Confidence, casa de câmbio especializada para troca de reais por dólares.

Quer conhecer mais sobre a história do dólar e como investir melhor? Preencha este cadastro que um assessor da EQI Investimentos entrará em contato

Quer investir como um profissional? A EQI Research oferece ferramentas GRATUITAS para te guiar:

  • Planilha de Fundos Imobiliários: Tenha em mãos a planilha mais completa do mercado para para gerir seus FIIs – CLIQUE AQUI PARA BAIXAR
  • Checklist de Fundos Imobiliários: Selecione os melhores FIIs para sua estratégia de dividendos – CLIQUE AQUI PARA BAIXAR
  • Top 3 Small Caps: Descubra imediatamente 3 ativos brasileiros com alto potencial de crescimento para você investir hoje – CLIQUE AQUI PARA BAIXAR
  • Calculadora Imóveis x Fundos Imobiliários: Compare e encontre a opção mais rentável para você – CLIQUE AQUI PARA BAIXAR
  • Planilha de Ativos: Analise e acompanhe seus investimentos em Ações de forma eficaz – CLIQUE AQUI PARA BAIXAR