Depois de semanas de incertezas e volatilidade, o mercado de criptoativos voltou com força. O Bitcoin superou novamente a marca simbólica dos US$ 100 mil, acumulando uma valorização superior a 39% nos últimos 28 dias. Junto com ele, Ethereum, Solana e diversas altcoins também se destacaram com ganhos expressivos, reacendendo a discussão: estaríamos no início de um novo ciclo estrutural de valorização?

Neste artigo, vamos explorar o que está por trás dessa retomada, por que ela pode ser diferente de ciclos anteriores — e o mais importante: o que o investidor pode e deve fazer a partir de agora.
Bitcoin a US$ 100 mil: o que está impulsionando a nova alta?
Confira abaixo os fatores que impulsionam a subida:
1. Alívio geopolítico e macroeconômico
Após semanas de tensão, EUA e China anunciaram uma trégua comercial válida por 90 dias, reduzindo tarifas e sinalizando um possível acordo permanente. Trump chegou a falar em um “reset econômico completo” com Xi Jinping. Paralelamente, a China cortou juros e ampliou estímulos monetários. O mercado também já precifica três cortes de juros pelo Fed até o fim de 2025, o que fortalece a tese de retomada do apetite por risco.
2. Expansão global de liquidez
A oferta monetária global (M2) voltou a crescer, e como mostram estudos do BTG Pactual, esse aumento costuma refletir nos preços do Bitcoin com defasagem de até 10 semanas. Com o dólar mais fraco (queda do DXY), ativos escassos como o BTC se tornam ainda mais atrativos.

3. Demanda estrutural crescente
Diferente de outros ciclos impulsionados pelo varejo, o atual rali tem bases institucionais sólidas. Os ETFs de Bitcoin nos EUA já captaram mais de US$ 3,5 bilhões nas últimas semanas, marcando o maior fluxo desde o lançamento. Long-term holders também seguem acumulando BTC com convicção, movimento típico de início de ciclo.

4. Adoção corporativa como nova narrativa
Empresas como MicroStrategy, MetaPlanet, Kentor Finance e Méliuz estão comprando Bitcoin para tesouraria, criando um “ciclo de reforço”: quanto mais empresas entram, maior o preço — e maior a pressão sobre outras para seguirem o movimento. Isso reforça a tese do BTC como ativo de reserva estratégico.

Bitcoin a US$ 100 mil: cripto pode renovar sua máxima histórica?
Sim, se os vetores macroeconômicos e institucionais seguirem positivos. O BTC está testando a região dos US$ 105 mil, com resistências próximas em US$ 110 mil a US$ 117 mil. Uma quebra consistente acima desses níveis pode abrir caminho para US$ 125 mil a US$ 150 mil ainda em 2025, conforme projeções de casas como Standard Chartered, 21 Capital e VanEck.
E as altcoins? Já começou uma altseason?
Ainda não é possível cravar, mas os primeiros sinais estão aí. A dominância do Bitcoin, que chegou a 65%, já recuou para a faixa de 62%. Historicamente, isso costuma anteceder uma redistribuição de capital para altcoins.

Setores que mais se destacaram:
- Contratos inteligentes: Ethereum, Solana, Avalanche subiram em média 26% na semana.
- DeFi: ativos como AAVE, Uniswap e MakerDAO valorizaram mais de 28% no período.
Além disso, a possível aprovação de staking em ETFs de Ethereum, discutida entre a BlackRock e a SEC, pode ser um divisor de águas para o ecossistema ETH.
Estratégia com Bitcoin a US$ 100 mil: como se posicionar com inteligência
1. Realização parcial de lucros
Quem comprou durante as quedas pode realizar 10% a 25% da posição agora, gerando liquidez para novas oportunidades e reduzindo exposição em momentos de euforia.
2. Reposicionamento tático
Caso o mercado realize, níveis entre US$ 93 mil e US$ 95 mil podem representar novas janelas de entrada.
3. Foco em fundamentos
Altcoins com modelo de receita validado, tokenomics saudável e uso real devem ser priorizadas. Evite projetos inflacionários ou baseados apenas em hype.
4. Estratégia DCA (Dollar Cost Averaging)
Seguir a estratégia do dollar cost averaging, com aportes recorrentes, dilui o risco da volatilidade e permite construção de posição com disciplina.

Conclusão: Um novo ciclo pode estar começando
O atual contexto reúne fatores raros de coincidirem:
- Entrada institucional via ETFs
- Adoção crescente por empresas listadas
- Expansão global de liquidez monetária
- Alívio geopolítico e perspectiva de cortes de juros
- Estrutura técnica saudável com upside relevante
- Narrativas emergentes para Ethereum, altcoins e DeFi
Com a dominância do Bitcoin ainda elevada e as altcoins apenas começando a se mexer, 2025 pode estar nos oferecendo uma janela privilegiada para alocações estratégicas. A euforia pode ser perigosa — mas ignorar uma mudança estrutural de ciclo também pode custar caro.
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