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Varejo online tem pior Black Friday da história

Varejo online tem pior Black Friday da história

Em 2022, o varejo online observou a pior Black Friday da história, com queda no número de pedidos e no valor gasto por compra. Em comparação com 2021, as vendas na sexta-feira caíram 28%, com um volume de R$ 3,1 bilhões. Em meio a pandemia de covid-19 e uma inflação na casa dos dois dígitos […]

Em 2022, o varejo online observou a pior Black Friday da história, com queda no número de pedidos e no valor gasto por compra. Em comparação com 2021, as vendas na sexta-feira caíram 28%, com um volume de R$ 3,1 bilhões. Em meio a pandemia de covid-19 e uma inflação na casa dos dois dígitos (10,74%), 2021 registrou o menor crescimento na data até então. 

Com um resultado abaixo da expectativa, a partir desta semana, as estratégias comerciais das empresas varejistas serão destinadas para os próximos 20 dias para retomar o crescimento e buscar margens melhores para as ações de Natal. 

Um levantamento da empresa de dados com foco no digital, Confi Neotrust, em parceria com a Clearsale, mostra que a Black Friday de 2022 arrecadou R$ 1,2 bilhão a menos em do que em 2021. A entidade explica que o fenômeno pode ser explicado pela deterioração do poder de compra do brasileiro e do baixo nível de confiança na economia para o ano que vem. 

O jornal Valor Econômico informa que apesar da queda nas vendas no varejo online, as lojas físicas das redes tradicionais apresentaram vendas um pouco melhores em comparação com 2021. Este resultado amenizou as vendas abaixo da expectativa no comércio online. 

Após 12 anos, esta é a primeira vez em que há uma diminuição nas vendas durante a Black Friday. O recuo das vendas foi uma surpresa para associações e consultores, visto que eles esperavam uma alta de 3% a 9%.

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Não esperávamos isso, as pessoas não consumiram, ainda vivemos um período econômico difícil. E havia uma ansiedade grande nas empresas, todo mundo querendo recuperar um pouco os números do ano”, afirmou Matheus Manssur, superintendente comercial de comércio eletrônico na ClearSale, para o Valor Econômico.

O jornalão ainda cita que algumas fontes revelaram que algumas empresas operaram mal a data e repetiram a mesma estratégia de 2021, quando o Brasil ainda sofria algumas medidas de restrição sanitária em virtude da pandemia e com uma inflação elevada perto do patamar atual. 

Apesar disso, há de considerar os aumentos seguidos nos preços dos bens duráveis nos últimos meses e a escalada da taxa Selic, que encarece e reduz a capacidade de compra dos brasileiros. 

Curiosamente, o relatório da ClearSale aponta que os produtos com os maiores volumes de vendas foram os alimentos, moda e eletrônicos. 

O documento ainda indica que a pior Black Friday da história foi desidratada com a antecipação nas vendas em outubro e novembro. Embora de janeiro a setembro, a taxa de queda foi de 3,6% e entre os dias 01 a 25 de novembro, o movimento de baixa foi ainda mais forte, um recuo de 8,5%.

Na Black Friday, a queda no número total de pedidos foi de  23,7%, frente à diminuição de 0,5% um ano atrás. Já o gasto por compra médio foi de R$ 733, redução de 5,9% (sem descontar a inflação).

  • Quer saber como os resultados da pior Black Friday da história afetam os seus investimentos? Preencha este formulário para um assessor da EQI Investimentos entrar em contato.