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Black Friday: entenda o que é e as expectativas do varejo para este ano

Black Friday: entenda o que é e as expectativas do varejo para este ano

Tradição norte-americana chegou ao Brasil neste século; CNC acredita impulsionar vendas em R$ 4,2 bilhões em 2023.

Já estamos na semana de um dos momentos mais esperados para o setor do comércio, Neste texto, você vai entender o que é a Black Friday, como essa tradição norte-americana foi “importada” para o Brasil nos últimos anos e a expectativa do comércio brasileiro para ampliar o faturamento às vésperas da principal data comercial do calendário, o Natal.

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Mas o que é e de onde vem a Black Friday?

A Black Friday é uma “emenda” de um dos principais feriados norte-americanos, o Dia de Ação de Graças, o “Thanksgiving”, cuja tradição remonta à expansão do território e à própria formação dos Estados Unidos como nação. Para muitas famílias, trata-se de um momento de encontro e celebração de importância comparada (para alguns, até mesmo superior) ao Natal.

O Dia de Ação de Graças é celebrado na última quinta-feira de novembro. A sexta-feira seguinte a ele é a “Black Friday”, que começou como uma espécie de “dia da ressaca”, em que muitas pessoas simplesmente não iam trabalhar e, aos poucos, passou a ser aproveitado para as compras.

O aproveitamento do dia para iniciar as compras de Natal começou a se tornar mais comum na metade do século passado, por volta de 1950. A partir dos anos 1970, tornou-se comum a realização de grandes promoções, com descontos de até 80%, para renovar os estoques e abrir espaço nas gôndolas para os novos produtos lançados especialmente para o Natal.

E como a Black Friday chegou ao Brasil?

A partir deste século, empresas de e-commerce começaram a importar a tradição da Black Friday para o Brasil. A partir de 2010, o evento foi incorporado ao calendário oficial do comércio, como aquecimento para as vendas de Natal, aproveitando o vazio de datas festivas entre o Dia da Criança e as festas de fim de ano.

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Claro que o comércio tratou de abrasileirar a tradição, em alguns casos estendendo as promoções para toda a semana (“black week”) ou todo o mês de novembro (“black November”), além de outros motes como “aquecimento black”.

Neste ano, a promoção ganhou um atrativo a mais: a proximidade com a Copa do Mundo, pela primeira vez na história realizada no fim do ano e não no verão europeu. Com isso, a venda de aparelhos de televisão entrou com força no cardápio das promoções das principais redes varejistas – historicamente, a Copa do Mundo sempre foi um momento para impulsionar a venda de TVs.

Expectativas do comércio para a Black Friday 2022

A Confederação Nacional do Comércio (CNC) estima que a Black Friday de 2022 deverá movimentar R$ 4,2 bilhões e registrar a maior movimentação financeira desde que a data foi incorporada oficialmente ao calendário do varejo nacional, em 2010. A expectativa é que o faturamento seja 1,1% maior que no ano passado em valores reais, ou seja, sem considerar a inflação.

A Copa foi um dos fatores que levou os analistas da CNC à projeção otimista – espera-se que ela seja responsável por impulsionar um terço das vendas previstas, ou R$ 1,4 bilhao.

“Esse é um momento muito importante para o comércio de bens e serviços e, com o incremento das promoções de itens voltados à Copa de Mundo, o segmento deve encerrar bem o ano”, apontou o presidente da CNC, José Roberto Tadros. A estimativa, em valores reais, é que o comércio tenha 1,8% de crescimento real em relação a 2021.

Na divisão por segmentos da Black Friday, a expectativa da CNC é assim dividida:]

  • Móveis e eletrodomésticos: R$ 1,09 bilhão
  • Artigos pessoais e eletroeletrônicos: R$ 920 milhões
  • Hiper e supermercados: R$ 910 milhões
  • Vestuário, calçados e acessórios: R$ 770 milhões
  • Informática e comunicação: R$ 240 milhões
  • Outros segmentos: R$ 290 milhões

Entre os produtos mais procurados, segundo pesquisa da CNC, os melhpres descontos médios por enquanto tem aparecido em:

  • sapatos masculinos: 17%
  • lavadora de roupas: 13%
  • smartwatches: 10%
  • fones de ouvido: 8%
  • purificadores de água: 7%

Para o economista Fabio Bentes, responsável pela pesquisa da CNC, as vendas só não serão maiores por causa dos juros altos. “O processo de encarecimento do crédito deverá impedir um avanço mais significativo nas vendas, em uma data caracterizada pela predominância do consumo de bens duráveis, que são, tradicionalmente, mais dependentes das condições de crédito”, explica.

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