Na manhã desta quinta-feira (26), as ações da Azul (AZUL4) dispararam mais de 7%, às 10h40, após a Revista Exame, pertencente ao BTG Pactual ($BPAC11), divulgar que a companhia aérea está próxima de concluir negociações com 90% de seus arrendadores de aeronaves.
Este passo é essencial para viabilizar um aumento de capital privado de até US$ 400 milhões, previsto para ocorrer até o final de outubro.
De acordo com a repórter Raquel Brandão, fontes próximas às negociações acreditam que a operação de captação de recursos extras será concluída ainda em outubro, contrariando expectativas mais céticas no mercado, que projetavam uma oferta privada apenas entre abril e maio de 2025.
O acordo com os arrendadores é crucial para que a Azul consiga o aval dos bondholders, necessários para a nova injeção de capital.
Uma fonte ouvida pela Exame revelou que os investidores estão focados em capitalizar a empresa para garantir seu crescimento futuro, e não interessados em aportar recursos em uma empresa com altos níveis de endividamento.
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AZUL4: Azul quer levantar US$ 400 mi
A Azul busca levantar entre US$ 300 milhões e US$ 400 milhões, usando sua divisão de logística, a Azul Cargo, avaliada em US$ 800 milhões, como garantia para os credores. Esse movimento é similar ao realizado no ano passado, quando a companhia utilizou o programa de fidelidade Tudo Azul como garantia.
Parte da estratégia da Azul envolve converter cerca de US$ 600 milhões de sua dívida em ações. Os arrendadores de aeronaves passariam a deter entre 20% e 22% do capital social da empresa, com uma avaliação de R$ 30 por ação, muito superior ao preço atual de R$ 5,10.
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