02 Ago 2022 às 07:49 · Última atualização: 02 Ago 2022 · 3 min leitura
02 Ago 2022 às 07:49 · 3 min leitura
Última atualização: 02 Ago 2022
O Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe) vai a 0,16% em julho e acumula inflação de 5,52% em 2022, conforme dados divulgados na manhã desta terça-feira (2).
Trata-se do índice que mede a inflação na cidade de São Paulo e, assim, configura desaceleração em relação à alta de 0,28% de junho.
Conforme a Fipe, o resultado foi superior às projeções do mercado, que era de alta de 0,08% e, entre janeiro e julho, a inflação em SP está em 5,52%.
Já em 12 meses a inflação vai a 10,73% e, neste mês, três dos sete componentes ampliaram a queda ou perderam força:
Ontem, o Boletim Focus do Banco Central (BC) projetou inflação menor em 2022 e juros maiores em 2023.
Isso porque o relatório informa que a expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) para 2022 recua de 7,30% para 7,15%. Para 2023 ele avança de 5,30% para 5,33%.
Importante frisar que esta é uma expectativa de instituições financeiras e de mercado pesquisadas pela autoridade monetária, ou seja, uma projeção.
Seguindo o relatório, o Focus projeta a Selic estável este ano, em 13,75%. Trata-se da taxa básica de juros da economia e, para 2023, projeta elevação de 10,75% para 11%.
Em se tratando do Produto Interno Bruto (PIB), a expectativa é que este indicador avance de 1,93% em 2022 para 1,97%. Já para 2023 haverá recuo ao passar de 0,49% para 0,40%.
Por fim, em relação ao câmbio, o Focus projeta que este se mantenha estável em 2022, em R$ 5,20, bem como estável em 2023, também em R$ 5,20.
Também ontem a Fundação Getulio Vargas (FGV) informou que o Índice de Preços ao Consumidor – Semanal (IPC-S) da quarta quadrissemana de julho de 2022 caiu 1,19% e acumula alta de 8,00% nos últimos 12 meses.
Outro indicador importante, a confiança empresarial caiu 0,3 ponto em julho, após quatro altas consecutivas, e o índice alcança agora 98,5 pontos. O indicador mantém tendência de alta em médias móveis trimestrais.
Conforme a FGV, a confiança caiu em todos os setores que integram o índice, exceto no setor de Serviços, que manteve alta de 2,0 pontos.
Também disse que na Indústria de Transformação e Construção a queda foi influenciada por piora das expectativas.