O Itaú BBA recomendou investimento na Nvidia (NVDA; NVDC34), fabricante de microchips que atingiu US$ 1 trilhão de valor de mercado nesta semana depois de anunciar resultados positivos e se colocar como a principal fabricante do planeta para chips especializados na alimentação de equipamentos que usam inteligência artificial.
Em relatório revelado pelo site Brazil Journal, o banco de investimentos inicia a cobertura da empresa afirmando que o potencial das diversas frentes de negócios mostra que a valorização recente não é uma bolha. Segundo o texto, “enquanto muitos investidores consideram o valuation atual absurdo, com a companhia negociando a 46x lucro, esse múltiplo pode se mostrar totalmente equivocado – e para melhor”.
Com a ascensão dos processadores modelo GPU em detrimento dos tradicionais CPU, devido à maior capacidade de processamento e adaptação às demandas de inteligência artificial, a Nvidia se posiciona bem, com pelo menos 70% do mercado desses processadores originalmente usados para a aceleração de gráficos.
Nesta sexta-feira, as 13h (de Brasília) as ações da Nvidia eram negociadas na Nasdaq com leve queda em relação à véspera, num patamar próximo a US$ 395. Ainda assim, acumulam alta acima de 4% na semana e de mais de 175% desde o início do ano.

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Nvidia: por que a empresa disparou
Durante a semana, os os papéis da Nvidia na Nasdaq passaram dos US$ 400 e seu valor de mercado passou de US$ 1 trilhão, colocando a companhia fundada em 1993 no patamar de outras gigantes da tecnologia, como a Alphabet (GOOGL; GOGL34), holding do Google, a Amazon (AMZN; AMZO34) e a Apple (AAPL; AAPL34).
Os mecanismos de inteligência artificial entraram de vez no radar dos grandes investidores depois do sucesso público do ChatGPT, ferramenta da OpenAI, misto de empresa com organização sem fins lucrativos que explorou uma plataforma da Microsoft, a Azure, para desenvolver uma plataforma relativamente amigável que “conversa” com o internauta e cria seus próprios textos e imagens.
Só que o ChatGPT e seus concorrentes, como o Bard, da Alphabel, ou o Ernie, da chinesa Baidu, ainda precisam de aperfeiçoamento: cometem erros factuais em suas “criações”. E parte desse aperfeiçoamento inclui o uso de equipamentos mais velozes e resistentes a uma demanda maior de processamento de informações e consumo de energia – exatamente o tipo de demanda que a Nvidia se coloca pronta para atender.
Entre os anúncios feitos pela Nvidia esta semana estão novos produtos relacionados à inteligência artificial que abordam desde robótica até jogos, publicidade e networking, além da plataforma de um supercomputador com IA que permitirá a qualquer empresa operar softwares com mecanismos similares ao ChatGPT.
Na semana passada, a Marvell Techonology (MRVL; M2RV34) também havia chamado a atenção com balanços e relatórios similares que fizeram as ações da empresa subirem cerca de 30% em dois dias. O preço dos papéis já baixou do auge, mas se estabilizou num patamar de 25% acima do anterior aos anúncio.
Com essas movimentações, o mercado mostra que está em busca da “next big thing” da tecnologia. Por hora, a Nvidia parece ser a bola da vez.
Como investir na Nvidia sem sair do Brasil
Investir no exterior é uma opção excelente para os brasileiros que querem diversificar sua carteira e garantir a dolarização de parte do seu patrimônio, sem os riscos da volatilidade que costuma atingir um mercado emergente como o do Brasil e com a possibilidade de focar em empresas de alta tecnologia, como é o caso da Nvidia.
É um mercado aberto inclusive aos pequenos investidores, cujo primeiro passo é ter uma conta no exterior. É possível, contudo, fazer isso morando no Brasil, a partir da assessoria da EQI Internacional, que presta esse serviço para quem quer iniciar seus investimentos nos Estados Unidos.
Os clientes com portfólios mais robustos podem ter acesso ao BTG Miami. Neste caso, o investidor da EQI deve acionar diretamente seu assessor de investimentos para a realização do processo. Já para o cliente de varejo, a opção mais indicada é a abertura de uma conta na corretora Avenue.
A EQI Investimentos e a Avenue têm um contrato de “foreign finder”, que autoriza a EQI, pelos reguladores americanos e brasileiros, a indicar clientes para a Avenue e dar a eles suporte comercial.
Os ETFs, ou Exchange Traded Funds são outra alternativa interessante para quem busca acesso aos mercados internacionais sem sair do Brasil. Com esses fundos, que são geridos por bancos e corretoras, é possível investir sem adquirir diretamente os papéis das companhias.
O investidor só precisa comprar as cotas, negociadas em bolsa da mesma forma que ações e fundos tradicionais. O seu assessor de investimentos pode indicar um ETF que invista em empresas de tecnologia, como a Nvidia e a Marvell.
Outra possibilidade é investir nos BDRs (Brazilian Depositary Receipts) da Nvidia, que são negociados na B3 com o ticker NVDC34. Os BDRs são ativos atrelados a ações de empresas estrangeiras, que podem ser comprados e vendidos posteriormente com lucro. As cotações são independentes, costumam acompanhar as oscilações dos papéis principais: no caso da Nvidia, também acumulam mais de 30% de valorização desde a semana passada.
Além disso, embora o investidor não se torne dono da ação, passa a deter direitos sobre ela, como o recebimento de eventuais dividendos distribuídos pela companhia no exterior. A compra de BDRs deve ser feita por meio de bancos e corretoras autorizadas.
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