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China proíbe aéreas de comprar jatos da Boeing, em resposta às tarifas

China proíbe aéreas de comprar jatos da Boeing, em resposta às tarifas

A China ordenou que suas companhias aéreas interrompam a compra de novos jatos da Boeing, em resposta direta à decisão dos Estados Unidos de impor tarifas de 145% sobre produtos chineses, no chamado tarifaço de Trump, segundo informação divulgada pela Bloomberg News nesta terça-feira (15).

Segundo a reportagem, o governo chinês também solicitou que as transportadoras locais suspendam a compra de peças e equipamentos de aeronaves fornecidos por empresas americanas — uma medida que pode elevar significativamente os custos de manutenção das frotas atualmente em operação no país.

Pequim ainda estuda formas de apoiar as companhias aéreas que operam jatos da Boeing por meio de leasing, diante do impacto financeiro gerado pelo aumento das tarifas, informou a Bloomberg.

China proíbe aéreas: mais um golpe para a Boeing

A decisão representa mais um golpe para a Boeing (BA; BOEI34), que já enfrenta dificuldades após uma greve em 2024 e a crise de confiança provocada pela explosão de uma porta durante um voo em janeiro, episódio que contribuiu para a perda de um terço do valor de mercado da empresa. As ações da fabricante recuavam 2% no início do pregão desta terça-feira.

A China é um dos maiores mercados em expansão da Boeing, embora a fabricante americana enfrente forte concorrência da europeia Airbus, que já tem posição dominante no país. As três maiores companhias aéreas chinesas — Air China, China Eastern Airlines e China Southern Airlines — planejavam receber, respectivamente, 45, 53 e 81 aeronaves da Boeing até 2027.

A medida anunciada por Pequim segue a decisão da semana passada de aumentar as tarifas sobre importações americanas para até 125%, em retaliação ao pacote tarifário dos EUA. Segundo analistas, a escalada das medidas protecionistas entre as duas maiores economias do mundo ameaça comprometer o comércio bilateral, que movimentou mais de US$ 650 bilhões em 2024.

Com o encarecimento dos jatos da Boeing, analistas preveem que as companhias aéreas chinesas intensifiquem a busca por alternativas, como a Airbus e a fabricante doméstica COMAC.

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