A Casa Branca corrigiu na tarde desta quinta-feira (10) uma informação incorreta divulgada por Donald Trump: a de que a tarifa cobrada sobre produtos importados da China seria de 125%. Foi esclarecido que a taxação correta é, na verdade, de 145%.
Isto porque a tarifa de 125% se soma aos 20% que já estavam sendo praticados sobre os produtos importados chineses, devido às iniciativas do governo Trump de combate ao tráfego de fentanil.
Casa Branca corrige Trump: na véspera, tarifa era de 125%
O presidente dos Estados Unidos anunciou na quarta-feira uma pausa de 90 dias nas tarifas recíprocas aplicadas a países parceiros comerciais, com exceção da China. Para os demais países, será adotada uma tarifa universal de 10%. A China, por sua vez, foi alvo de um novo aumento tarifário, de 84% para 125% (agora corrigidos pela Casa Branca para 145%).
De acordo com a secretária de imprensa da Casa Branca, Karoline Leavitt, a medida visa aliviar tensões comerciais, mantendo ao mesmo tempo pressão sobre Pequim.
Apesar das mudanças na tarifação de outros países, o Brasil permanece com a tarifa de 10% e até aqui não anunciou retaliações.
O anúncio teve repercussões políticas e de mercado. Congressistas democratas acusaram Trump de manipular o mercado financeiro após publicações feitas em sua rede social, a Truth Social. Às 10h37 (horário de Brasília), antes da abertura do pregão de quarta, Trump escreveu: “Um ótimo dia para comprar!!! DJT”, fazendo alusão tanto ao código da Trump Media & Technology Group na bolsa quanto às suas iniciais. Horas depois, às 14h18, ele divulgou a suspensão das tarifas, o que provocou forte valorização das ações da DJT e impulsionou os principais índices de Wall Street. As denúncias apontam para uma possível prática de uso de informação privilegiada (insider trading).
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