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BlackRock, Wells Fargo e JP Morgan têm lucros contidos no 3TRI24

BlackRock, Wells Fargo e JP Morgan têm lucros contidos no 3TRI24

Três das principais instituições financeiras dos Estados Unidos, BlackRock, Wells Fargo e JP Morgan, divulgaram nesta sexta-feira (11) seus balanços financeiros referentes ao terceiro trimestre de 2024 (3TRI24). 

Os bancos apresentaram lucros robustos, apesar das pressões econômicas globais e da flutuação nas taxas de juros dos EUA. 

BlackRock: lucro líquido sobe apenas 2%, mas receita dispara 15%

A BlackRock (BLK; BLAK34) reportou um lucro líquido de US$ 1,63 bilhão no 3TRI24, o que representa um aumento de aproximadamente 2% em relação ao mesmo período do ano passado, quando a empresa registrou lucro de US$ 1,6 bilhão. 

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O lucro por ação foi de US$ 10,90, enquanto o lucro ajustado por ação entre julho e setembro chegou a US$ 11,46, superando as expectativas dos analistas da FactSet, que previam US$ 10,40 por ação. 

Além do crescimento no lucro, a receita trimestral da BlackRock avançou 15% em comparação com o 3TRI23, atingindo US$ 5,2 bilhões, novamente superando a projeção dos analistas, que era de US$ 5,04 bilhões. 

Ao final de setembro de 2024, a BlackRock geria US$ 11,475 trilhões em ativos. 

No pré-mercado da Bolsa de Nova York (NYSE), as ações da empresa subiram 2,4% logo após a divulgação dos resultados.

Wells Fargo: lucro líquido e receita caem, mas o desempenho das taxas ajudaram o banco de investimentos

O Wells Fargo (WFC; WFCO34), por sua vez, divulgou um lucro líquido de US$ 5,1 bilhões no 3TRI24, o que representa uma queda de 11% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o banco registrou lucro de US$ 5,74 bilhões. Essa queda no lucro reflete a diminuição na receita de empréstimos, em grande parte devido à queda nas taxas de juros. 

Apesar disso, o lucro diluído por ação foi de US$ 1,42, superando a previsão dos analistas da FactSet, que esperavam US$ 1,28.

A receita total do banco no trimestre foi de US$ 20,37 bilhões, também inferior aos US$ 20,9 bilhões registrados no mesmo trimestre de 2023 e abaixo das expectativas de analistas, que previam US$ 20,40 bilhões. 

Um ponto positivo no balanço do Wells Fargo foi o desempenho nas taxas de banco de investimento, que aumentaram 37%, alcançando US$ 672 milhões no período. Esse crescimento ajudou a compensar parte da queda nas receitas com empréstimos e impulsionou a receita não proveniente de juros, que subiu 12%, chegando a US$ 8,7 bilhões. 

Além disso, a provisão para perdas de crédito caiu para US$ 1,1 bilhão, uma melhora em relação aos US$ 1,2 bilhão do ano passado.

Após a divulgação do balanço, as ações do Wells Fargo registraram uma valorização expressiva, subindo 4,1% no pré-mercado de Nova York.

JP Morgan: lucro líquido cai, mas receita sobe

Já o JP Morgan (JPM; JPMC34) divulgou um lucro líquido de US$ 12,9 bilhões no 3TRI24, uma ligeira queda de 2% em relação ao mesmo período do ano anterior, quando o banco lucrou US$ 13,1 bilhões. 

No entanto, o banco apresentou um desempenho robusto em sua receita, que subiu 6%, atingindo US$ 43,32 bilhões, superando a previsão dos analistas, que esperavam US$ 41,63 bilhões.

O destaque do trimestre para o JP Morgan foi o aumento nas receitas líquidas de juros, que cresceram 3%, totalizando US$ 23,5 bilhões, acima da estimativa do mercado, que era de US$ 22,73 bilhões. Esse crescimento foi impulsionado pelos ganhos em investimentos em títulos e pelo aumento nos empréstimos no segmento de cartões de crédito, o que ajudou a compensar os efeitos negativos da queda nas taxas de juros.

Além disso, o banco registrou um aumento expressivo de 31% nas taxas de banco de investimento, que totalizaram US$ 2,27 bilhões no trimestre, superando a estimativa de US$ 2,02 bilhões. 

A divisão de negociação também obteve bons resultados: as receitas de renda fixa permaneceram estáveis em US$ 4,5 bilhões, superando as expectativas do mercado de US$ 4,38 bilhões, enquanto as receitas com ações subiram 27%, totalizando US$ 2,6 bilhões, acima dos US$ 2,41 bilhões esperados.

O CEO do JP Morgan, Jamie Dimon, apesar dos resultados positivos, fez comentários cautelosos sobre o cenário econômico global, destacando preocupações com déficits fiscais elevados, a necessidade de reestruturação do comércio global e o aumento da militarização em várias regiões do mundo. 

Dimon também abordou as novas regulações bancárias, afirmando que, embora sejam importantes, precisam ser revisadas para garantir que não afetem negativamente o crescimento econômico.

As ações do JP Morgan subiram 2% no pré-mercado de Nova York após a divulgação do balanço, acumulando uma alta de 25% no ano até o momento, superando o índice KBW Bank, que teve valorização de 20% no mesmo período.

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