O Kinea Rendimentos Imobiliários (KNCR11), segundo maior Fundo de Investimento Imobiliário (FII) da bolsa de valores, realizará sua décima emissão de cotas. A gestão tem o objetivo de captar R$ 1 bilhão em oferta primária, podendo acrescentar R$ 250 milhões.
Esta é a primeira emissão totalmente aberta do KNCR11, e com direito de preferência aos cotistas de plataformas de investimento.
Segundo a Kinea, os recursos são direcionados ao plano estr\atégico do fundo em títulos imobiliários, abrangendo segmentos como logística, lajes corporativas e shopping centers.
O fundo de papel tem a maior parte de seus títulos indexados ao Certificado de Depósito Interbancário (CDI). O FII é classificado como de baixo risco de crédito, da categoria high grade.
O patrimônio líquido dos títulos do KNCR11 é de R$ 5,8 bilhões, ficando atrás do KNIP11, com R$ 7,6 bilhões.
A EQI Research tem recomendação neutra para o FII, com preço-teto a R$ 101. O dividend yield projetado para os próximos 12 meses é de 10,80%, sendo que nos últimos doze meses o rendimento foi de 12,32%. O DY do último mês foi de 0,99%.
Como participar da emissão do KNCR11
O preço de subscrição da nova oferta do KNCR11 será de R$ 103,28 por cota, segundo a Kinea, com adesão mínima de dez cotas.
A intenção de subscrição de investidores e o exercício do direito de preferência tiveram início já nesta semana, na segunda-feira (27).
A emissão terá duas séries, sendo a primeira com prazo até 28 de junho. A liquidação da segunda série vai de 1º de julho a 13 de novembro.
Conheça o segundo maior FII de recebíveis do mercado
O Kinea Rendimentos Imobiliários é um dos maiores Fundos Imobiliários em negociação na B3 ($B3SA3), com patrimônio líquido de R$ 5,8 bilhões, o equivalente a R$ 101,61 por cota, e que vem sendo negociado com desconto, característica pouco usual em fundos de recebíveis.
Em operação desde 2012, o KNCR11 tem por objetivo investir em ativos de renda fixa, principalmente em CRIs (Certificados de Recebíveis Imobiliários). Atualmente, mais de 98% de seu portfólio está alocado em CRIs indexados ao CDI, remunerados a um yield médio (MTM) de CDI + 2,41% a.a., o que significa um perfil bastante conservador, de baixo risco, já que o CDI em gera lé atrelado à oscilação da Selic, a taxa básica de juros do Banco Central.
O KNCR11 detém atualmente operações compromissadas reversas lastreadas em CRIs que, segundo a gestão, “permitem maior flexibilidade e dinamismo na alocação de recursos”.
“Dessa maneira, acreditamos que os instrumentos são produtivos para o processo de gestão. Vale destacar que as operações possuem prazo longo de vencimento e são cuidadosamente monitoradas pela equipe de gestão de riscos da Kinea, atendendo critérios como liquidez, percentual máximo do fundo e custo”, informa o relatório da gestão.