O Credit Suisse publicou fato relevante para desmentir que já tenha fechado a venda de sua operação de fundos imobiliários à gestora Pátria Investimentos, conforme informação divulgada mais cedo pelo jornal Valor Econômico, que apontou o fechamento do negócio por US$ 160 milhões.
A primeira informação sobre o assunto saiu em outubro, quando a Bloomberg publicou que, depois de comprar a operação global do Credit Suisse, o banco UBS havia decidido se desfazer dessa área de operações no mercado brasileiro, mas encontrava dificuldades porque o mercado estava considerando os valores superestimados.
Embora tenha despertado interesse de diversos players do mercado, apenas Pátria e Vinci progrediram para a segunda fase do processo de venda. Participaram do processo gestoras renomadas, como Itaú, Kinea, Jive, Hedge e RBR.
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A Credit Suisse confirmou que está negociando a venda da área de administração e gestão dos FIIs, como parte de sua reestruturação, mas disse que ainda “está sendo conduzido um processo competitivo, incluindo negociações com potenciais compradores” e que, até o momento, não existe qualquer decisão final, acordo, contrato ou obrigação vinculante de venda, cessão ou transferência dessa vertical de atividades.
Hoje, a Credit Suisse faz a gestão dos seguintes fundos:
- CSHG Logística (HGLG11)
- CSHG Real Estate (HGRE11)
- CSHG Recebíveis Imobiliários (HGCR11)
- CSHG Renda Urbana (HGRU11)
- CSHG Imobiliário FOF (HGFF11)
- CSHG Prime Offices (HGPO11)
- CSHG Residencial (HGRS11)
- Castello Branco Office Park (CBOP11)
Segundo o Valor, a Pátria, que possui um patrimônio na ordem de R$ 12 bilhões em fundos listados na B3, consolidaria sua posição no setor com a operação, inclusive com a contratação de 25 profissionais que já atuam na equipe de Credit Suisse Real Estate, entre eles Augusto Martins, executivo responsável pelo setor desde 2018. A Pátria ainda não se manifestou sobre a negociação.
