O analista Nicolas Merola, da EQI Research, divulgou relatório com recomendação de compra para o ETF BOVA11, que replica o desempenho do Ibovespa. Segundo ele, a oportunidade de investimento não se apoia em fundamentos microeconômicos de empresas específicas, mas sim em fatores macroeconômicos e de fluxo global.
Merola lembra que o Ibovespa terminou 2024 pressionado, mas vem mostrando uma recuperação “exuberante” em 2025.
“Tendemos a procurar justificativas domésticas para esse desempenho, mas a verdade é que ele está sendo impulsionado principalmente por investidores estrangeiros”, afirma o analista.
EQI Research recomenda BOVA11: O papel do investidor estrangeiro
De acordo com o relatório, o movimento de alta da bolsa brasileira se insere em um contexto de diversificação internacional. Após anos de concentração de recursos nos Estados Unidos, investidores de países desenvolvidos vêm ampliando a exposição a ativos reais e a mercados emergentes. Nesse cenário, o Brasil se beneficia ao lado de outras economias semelhantes.
Mesmo diante de notícias negativas recentes, como tensões comerciais com os EUA e juros elevados, o Ibovespa segue avançando.
“Isso reforça que o gatilho não está aqui dentro, mas sim na busca global por diversificação”, explica Merola.
Potencial adicional
O analista ressalta que, além desse fluxo externo, o mercado ainda pode contar com gatilhos internos que não se materializaram até agora — como avanços em reformas, queda de juros ou melhora no ambiente fiscal.
“Esses fatores locais seriam uma opcionalidade adicional para a tese de valorização do índice”, diz.
Fundamentação do preço
No estudo, Merola utiliza modelos de precificação baseados em múltiplos de preço/lucro e projeções de resultados das companhias listadas. Os números sustentam uma visão positiva para o Ibovespa e, consequentemente, para o BOVA11.
Para o analista, o investidor que busca exposição ao índice encontra no BOVA11 um instrumento líquido e eficiente para capturar esse momento de mercado.
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