Investir em renda variável, através de um portfólio diversificado em mercados emergentes, descorrelacionados do Ibovespa. E o melhor: com investimento mínimo bastante baixo e acessível: R$ 500.
Esta é a proposta do Kronos Long Bias IQ FIC FIA, fundo da gestora EQI Asset, que completou 5 anos no final de março.
“O Kronos Long Bias é um fundo que visa proteger aquele investidor que quer entrar na renda variável, mas de uma maneira mais leve”, explica Roberto Chagas, Head de Renda Variável da EQI Asset.
Segundo ele, nestes cinco anos de existência, o fundo teve uma rentabilidade acima do Ibovespa, CDI e Inflação no mesmo período.
“Nestes últimos 5 anos, o mercado global de investimentos apresentou diversos desafios. Em 2018 tivemos uma greve de caminhoneiros que paralisou o país por diversos dias, em 2019 a guerra comercial entre Estados Unidos e China, em 2020 a crise sanitária do Covid, em 2021 o pulo da inflação no mundo e, por fim, em 2022 a invasão Russa na Ucrania. No lado político, tivemos diversas trocas de poder político no Brasil, Argentina e Chile, além dos primeiros governos de esquerda tanto no México como na Colômbia. Acertamos em sua grande maioria as relações de risco retorno, entregando uma boa performance quando acertávamos e perdendo de uma forma mais leve quando estávamos errados“, avalia.
Olhando para frente, “Toda boa gestão passa por tempos difíceis, mas se a gente tem processo, é disciplinado, trabalhador e acredita no que está fazendo, as coisas eventualmente convergem para o normal e para nós, é estarmos entre os melhores fundos da indústria”, afirma.
Vamos conhecer mais sobre o fundo? Acompanhe.
Kronos Long Bias IQ FIC FIA: o que é?
O Kronos Long Bias IQ FIC FIA é um fundo de ações do tipo long biased.
Isso quer dizer que ele possui estratégias de alocação que buscam gerar lucro tanto na alta quanto na baixa do mercado.
Long significa a posição de compra – operar à espera da valorização dos ativos.
Biased, ou bias, por sua vez, quer dizer “viés” ou tendência.
Ou seja: é um fundo que opera estando, preferencialmente, em posição comprada. O que não elimina a posição “vendida” como forma de proteção à carteira.
Pelo contrário, nessa estrutura, o gestor tem liberdade para montar suas posições de acordo com a realidade do mercado.
Esses fundos se tornam particularmente interessantes em momentos como o atual, de bastante incerteza e volatilidade. E se colocam como uma opção menos arriscada, mas sem perder as oportunidades da renda variável, se comparado aos fundos long only.
“Esse ‘jogo’ de se defender na queda e tentar acompanhar a alta da melhor forma possível gera muito valor no longo prazo”, explica, salientando que o objetivo do fundo é uma rentabilidade de 15% a 20% ao ano em uma janela de investimento de no mínimo 3 anos.

Diversificação com descorrelação com Brasil
Outra particularidade do Kronos Long Bias é investir, prioritariamente, em América Latina.
O que, afirma Chagas, é bastante positivo. Em primeiro lugar, porque a América Latina funciona como uma diversificação bastante descorrelacionada à realidade brasileira.
Em segundo, porque a região faz parte do chamado mercado emergente, que promete sair na frente no próximo ciclo econômico.
“A América Latina não é um berço de estabilidade política para fugir da instabilidade da realidade brasileira, mas ela garante uma descorrelação com nosso mercado local mais eficiente que quando feita com os Estados Unidos, por exemplo”, afirma.
A outra vantagem é que os mercados emergentes, não só os da América Latina, como os da Ásia (outra região à qual o fundo tem exposição) devem ser favorecidos em breve pelo próximo ciclo econômico.
“Nossa visão hoje é muito mais benigna para mercados emergentes do que era há 12 meses. Os mercados emergentes já fizeram seu dever de casa quanto aos juros. Com os mercados desenvolvidos chegando ao final do ciclo de controle de inflação e alta de juros, os emergentes poderão sair na frente, baixar os juros antes e crescer mais rapidamente”, analisa.
Fora isso, ele afirma que o valuation das ações em mercados emergentes se encontra extremamente barato, o que os torna ainda mais atraentes no momento.
Quem é o gestor do fundo? Conheça Roberto Chagas
O Kronos Long Bias nasceu há 5 anos, ainda na Trafalgar, antiga casa de boa parte da equipe da EQI Asset. E desde sempre o gestor responsável foi Roberto Chagas, mais conhecido no mercado como Betinho.
Mas a relação de Chagas com a América Latina vem de muito antes, mais especificamente desde 2008, quando ele começou a acompanhar a região ainda no UBS Brasil – o braço brasileiro do banco suíço que recentemente tomou o noticiário ao anunciar a compra do Credit Suisse.
De 2013 a 2018, Chagas foi para Zurique assumir a área de América Latina dentro do time de mercados emergentes do UBS Asset Management.
Em participação recente no evento Invista lá Fora da EQI Investimentos, Chagas pôde passar muito da sua visão como gestor:
“A cabeça é uma só: tentar olhar o passado da empresa, o que foi entregue de retorno, para entender se em cima desse passado dá para construir um futuro e perpetuar o nível de retorno”, afirmou durante o evento.
“Nós, na EQI Asset, gostamos de empresa que todo ano tem boa performance operacional, com um bom retorno e baixa volatilidade. Normalmente essas empresas apresentam tem vantagem competitiva. Esse é o nosso olhar. Às vezes isso pode parecer até sem graça, mas, enquanto gerar valor para o acionista, para a gente a empresa é válida”, ensinou.
Para Chagas, um bom resumo de como fazer um correto valuation da ação e chegar ao que seria um bom preço é pensar da seguinte forma: “É melhor um negócio muito bom a um preço razoável do que um negócio razoável com um preço muito bom”.
Em outras palavras, é preciso estar, sim, atento às “pechinchas” que possam aparecer na bolsa, mas é sempre mais seguro investir nas empresas mais sólidas e líderes setoriais. Mesmo que os descontos nos preços dos ativos sejam inferiores na comparação com os demais.
“Tem negócios que vão bem se o pior cenário acontecer. E tem negócios que vão quebrar se o cenário for ruim. Eu não quero quem corre o risco de quebrar, eu quero quem é resiliente até nos piores cenários”, resumiu.
Em quais empresas o fundo investe?
Uma das empresas favoritas é a Mercado Livre (MELI), empresa de tecnologia que oferece soluções de comércio eletrônico para que pessoas e empresas possam comprar, vender, pagar, anunciar e enviar produtos por meio da internet.
Mas além desta, ele cita outras empresas promissoras da América Latina, como a Globant (GLOB), outra argentina, que atua na digitalização de empresas, tem escritório em 19 países sendo os principais Índia, Colômbia e Argentina e cuja receita vem predominantemente da América do Norte.
“A Globant tem como clientes, por exemplo, a Disney, cuidando da digitalização da experiência do consumidor dentro dos parques. Tudo que antes era resolvido pessoalmente, com filas, agora se faz pelo celular. Outro cliente é a polícia metropolitana de Londres, para a qual a Globant digitalizou as interações entre público e a polícia, tornando o processo mais rápido e eficiente de”, diz.
Do Chile, Chagas destaca o Santander, banco que é um player dominante e trouxe toda uma experiência nova de agência. “As agências bancárias lá funcionam quase como uma Starbucks, aonde os clientes vão para tomar café, trabalhar e falar com os gerentes”, avalia.
Já do México, ele cita a Vesta (VESTA), empresa de propriedades, que possui galpões e prédios industriais e comerciais, se favorecendo fortemente da proximidade física com a cadeia de suprimentos dos EUA.
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