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Gestores ensinam como selecionar as melhores ações para investir no exterior

Gestores ensinam como selecionar as melhores ações para investir no exterior

Já ouviu falar de stock picking? É um conceito sobre como fazer a melhor seleção de ações possível dentro da bolsa de valores, com base nos fundamentos da empresa e características do mercado, sempre procurando comprar os ativos em momentos de queda e vendê-los nos momentos de alta.

Pois é justamente o stock picking que é recomendado no momento atual, para quem busca encontrar as melhores ações para investir no exterior.

Quem ensina isso é Gustavo Aranha, sócio e diretor de distribuição da GeoCapital, e Roberto Chagas, gestor de fundos da EQI Asset.

Ambos foram convidados do Invista lá Fora, evento online e gratuito da EQI Investimentos, que se encerra nesta quarta (8). Não fique de fora, faça sua inscrição aqui, agora mesmo!

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Relevância do stock picking

“O Stock picking é muito importante no momento atual. É saber diferenciar o bom negócio do que não é bom negócio”, alerta Aranha.

Para ele, o segredo do bom investimento é, em primeiro lugar, o investidor saber claramente qual o seu objetivo. Depois, investir sempre nos bons negócios.

Para atender ao primeiro ponto, ele diz, é preciso saber se o investidor está mais interessado em se proteger da inflação ou da volatilidade. “É preciso se adequar a estilo que mais serve para você”, recomenda.

“Se a ideia é não perder para a inflação, é preciso procurar empresas que consigam repassar o preço para seus consumidores. E as grandes companhias do mundo conseguem”, diz.

Já para investir em bons negócios, a busca deve ser sempre por:

  • Companhias dominantes;
  • Que devem continuar dominantes pelos próximos 5 anos;
  • Empresas bem geridas;
  • Empresas com crescimento constante ao longo dos anos;
  • Empresas que têm vantagem competitiva.

Roberto Chagas concorda: “A cabeça é uma só: tentar olhar o passado da empresa, o que foi entregue de retorno, para entender se em cima desse passado dá para construir um futuro e perpetuar o nível de retorno”, diz.

“Nós, na EQI Asset, gostamos da empresa que todo ano tem boa performance, tem bom retorno, sem grande volatilidade, e que tem vantagem competitiva. Esse é o nosso olhar. Às vezes, isso pode parecer até sem graça. Mas, enquanto gerar valor para o acionista, para a gente a empresa é válida”, ensina.

foto do evento

Bom negócio a preço razoável é o melhor

Para Chagas, um bom resumo de como fazer um correto valuation da ação e chegar ao que seria um bom preço é pensar da seguinte forma:

“É melhor um negócio muito bom a um preço razoável do que um negócio razoável com um preço muito bom”.

Em outras palavras, o investidor deve estar, sim, atento às “pechinchas” que possam aparecer na bolsa, mas é sempre mais seguro investir nas empresas mais sólidas e líderes setoriais. Mesmo que os descontos nos preços dos ativos sejam inferiores na comparação com dos demais.

“Tem negócios que vão bem se o pior cenário acontecer. E tem negócios que vão quebrar se o cenário for ruim. Eu não quero quem corre o risco de quebrar, eu quero quem é resiliente até nos piores cenários”, resume Chagas.

Aranha complementa o raciocínio: “Se você comprar uma empresa muito boa a um preço justo, já vai ser um bom negócio. A ação não precisa estar ‘de graça’ para ser um bom negócio”.

Diversificar é imperativo

Gustavo Aranha avalia que o cenário atual, de juros altos ainda por um bom tempo, tanto no Brasil quanto no exterior, não é de anormalidade – pelo contrário.

“A gente está, na verdade, voltando ao mundo normal. É normal ter juros. A gente vem de um movimento, desde 2008, com injeção maciça de capital, que levou os juros a zero, e isso sim não é o normal”, esclarece.

E, para ele, o cenário atual pede diversificação. “Eu estou surfando a diversificação. O investidor erra ao tentar buscar a tendência do momento. Quem tem os melhores resultados é quem tem estratégia diversificada. Não é só renda fixa ou só renda variável, não é só investir localmente ou investir no exterior”, enfatiza.

“Tem que diversificar regionalmente, setorialmente, entre classes de ativos. As pessoas têm que abraçar a diversificação”, complementa Chagas.

O gestor da EQI Asset aponta outros dois avanços que se colocam como importantes para o amadurecimento do investidor brasileiro:

  1. Investir no longo prazo: “O brasileiro tem muita dificuldade de pensar no longo prazo. O americano, ao contrário, traça plano de longo prazo”.
  2. Eliminar ruídos e não se deixar influenciar: “Causa uma sensação ruim mesmo ter a impressão de que está todo mundo ganhando dinheiro e você não. Mas o investidor precisa eliminar ruídos e seguir a recomendação que todo mundo sabe, mas poucos seguem: vender quando tudo estiver lindo e ninguém achar que a ação pode cair e comprar quando todo mundo estiver desesperado vendendo”.

Sobre este último ponto, Aranha faz, inclusive, uma comparação interessante: “O mundo dos investimentos é o único lugar em que as pessoas não gostam de um bom desconto”, diz.

E explica: “Se você acha um apartamento bom, mas caro, quando te derem um desconto de 30%, você vai quer comprar, porque vai ver uma oportunidade. Mas quando te falam ‘sabe aquele ativo muito bom que você se interessou? Ele está descontado’, você não consegue enxergar como uma coisa boa. Mas, veja, é o mesmo ativo, com desconto!”, exemplifica.  

Quais seriam, então, as ações selecionadas pelos gestores?

Gustavo Aranha seleciona Visa (V), Berkshire Hathaway (BRK), Disney (DIS) e Alphabet (GOOG) como líderes de setores e atualmente a preços atrativos.

Já Chagas aponta a argentina de tecnologia Globant (GLOB), Mercado Livre (MELI), Disney (DIS), Alphabet (GOOG) e Microsoft (MSFT).

Quer saber mais quais as melhores ações para investir no exterior? Participe do Invista lá Fora! Faça aqui sua inscrição.

O que ainda vai rolar no Invista lá Fora hoje:

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