A EQI Research divulgou o relatório com 19 ativos para viver de renda neste ano. A carteira baseada no tripé: Renda Fixa, FIIs e Ações, com o objetivo de auxiliar o investidor a viver dos rendimentos periódicos, sem abrir mão da multiplicação patrimonial de longo prazo.
“Sempre acreditei que o melhor caminho no Brasil é capturar os benefícios da diversificação, reduzindo riscos, e ao mesmo tempo, maximizando os retornos com a combinação desses três tipos de ativos: Ações, FIIs e Renda Fixa. Se no Brasil o risco é grande, as oportunidades também são”, explicou Felipe Paletta, analista CNPI da EQI+, responsável pela montagem da carteira.
De acordo com ele, ao equilibrar títulos públicos, FIIs & FI-Infras e ações, é possível conseguimos maximizar a previsibilidade de renda, sem abrir mão da valorização patrimonial. No entanto, como fazer isso na prática? A proposta é gerir uma carteira ativa.

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A carteira do programa Vivendo de Renda é composta por títulos públicos do Tesouro Direto, Fundos Imobiliários (FIIs), FI-Infras e ações de empresas boas pagadoras de dividendos. Serão levadas em conta, cinco passos:
- Defina o capital que pretende investir: Comece com uma parte do seu patrimônio para entender como a estratégia funciona, se acostumar com ela e, caso faça sentido, aumentar o valor investido. A economia comportamental sugere que você divida seu patrimônio em “pedaços”, cada um alocado em uma estratégia distinta. Isso é semelhante às caixinhas do Nubank (NU; $ROXO34);
- Defina o perfil de investidor: Entenda o seu perfil de risco. Você tolera riscos? Quanto você consegue ver seu patrimônio cair, mesmo que temporariamente? É possível determinar seu perfil com a ajuda de um assessor de investimentos ou através do aplicativo EQI+. “Definir seu perfil é fundamental para que você possa se orientar pelas três carteiras para viver de renda que divulgo todos os meses: conservadora, moderada e sofisticada”, explica Paletta;
- Divida o seu dinheiro entre os ativos recomendados: Como o pêndulo da economia e política no Brasil pode mudar rapidamente, a carteira será composta por três classes de ativos com diferentes pesos, como Renda Fixa + FIIs & FI-Infra + Ações;
- Coloque em prática: Esta é a parte mais simples. Trata-se de seguir as recomendações que eu trouxer, copiando e colando as orientações feitas no relatório. “Se você já tem um assessor de investimentos da EQI, fica ainda mais fácil. Basta falar com ele, dizer que viu a carteira e ele pode te ajudar a integrar a estratégia no seu portfólio imediatamente”, ressaltou Paletta.
- Revise mensalmente: Por fim, todos os meses, será revisada a carteira, com o peso de cada classe de ativo e será avisado caso algum ativo precise ser substituído ou ajustado.
Veja a carteira para este mês
Confira abaixo como ficará a distribuição da carteira para este mês, com divisão entre conservadora, moderada e sofisticada:

- Renda Fixa: 66% IPCA+ | 33% PRÉ;
- FIIs: 37% Papel | 25% FoF e Multriestratégia | 12% Log | 25% FI-Infra; e
- Ações: 50% Bancos e Seguros | 40% Utilities | 10% Petróleo.
Um olhar mais atento na alocação sugerida e nos ativos recomendados é possível notar que a carteira está muito mais alocada em renda fixa, seja via títulos públicos ou fundos de papel e fi-infras que alocam a maior parte do patrimônio em títulos de dívida, que na prática são títulos de renda fixa com spread de crédito.
A ideia é justamente buscar maior exposição ao momentum da inflação implícita no Brasil e à inflexão da taxa de juros ao longo de 2025 para maximizar a renda e minimizar os riscos quanto ao cenário macroeconômico e, em um segundo momento, ter espaço para incrementar risco e buscar maiores valorização ao longo dos próximos 12-24 meses.
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