O executivo André Ito tem mais de 20 anos de experiência no mercado financeiro, com passagem em posições de gestão por vários bancos e gestoras de investimentos. Hoje, ele é sócio da MAV Capital, que tem focado sua atuação no mercado de Fiagro (Fundos de Investimento das Cadeias Agroindustriais).
E é essa vivência na gestão de Fiagros que André Ito apresentará no painel “O Mercado Agro e as alternativas para financiamento pelo mercado de Capitais”, em sua participação no FII Summit, evento que a EQI Investimentos promove nos dias 30 e 31 de maio, de forma online e gratuita.
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André Ito no FII Summit: experiência no mercado
Formado em Administração de Empresas pela Universidade de São Paulo, André Ito iniciou a carreira no banco BBM, onde atuou por mais de 10 anos. Depois de uma rápida passagem pelo banco Pine, foram mais 7 anos no Pan.
De lá, emendou passagens pelo banco BTG Pactual e depois pela XP Investimentos, de onde saiu em 2021 para fundar a MAV Capital, gestora que nasceu com a intenção de se especializar em créditos estruturados e ativos ilíquidos.
“O grupo tem relacionamento com muitas empresas e havia várias oportunidades de atuar na concessão de crédito privado que não geravam valor”, contou Ito em entrevista.
A empresa nasceu no mesmo ano em que o Fiagro foi criado, e já com forte vínculo com o agronegócio: 30% de sua propriedade pertence à Aguassanta Participações, holding ligada à família Ometto que controla a Cosan (CSAN3). “Além de ser nosso investidor, a holding funciona como um hub de oportunidades de negócio”, explicou.
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André Ito no FII Summit: o que o Fiagro pode ensinar aos FIIs
O Fiagro é uma espécie de adaptação dos Fundos Imobiliários para o meio rural, criado com o objetivo de fortalecer o agronegócio a partir da captação de recursos mais baratos e que possam remunerar também pequenos investidores.
Antes, o agronegócio tinha basicamente apenas os bancos como agentes financiadores. Com o Fiagro, o setor estrutura fundos atrelados à produção e também a suas propriedades, como terras e galpões logísticos. Investidores podem adquirir cotas desses fundos e lucrar com a valorização delas e também com proventos mensais – que, como no caso dos FIIs, são livres de tributação pelo Imposto de Renda.
Em entrevista recente ao Valor Econômico, André Ito disse que, ao fim de março, a MAV já detinha cerca de R$ 11 bilhões em ativos, mesmo atuando apenas com pessoas jurídicas e os chamados investidores profissionais, com patrimônio a partir de R$ 10 milhões. O investidor de varejo vai entrar no foco da empresa a partir do segundo semestre.
Em artigos recentes, Ito defende que os Fiagros podem ser a solução para a redução de gargalos logísticos que impedem o agronegócio brasileiro de ser ainda mais produtivo.
“O Fiagro pode ser uma ferramenta de extrema importância para financiar a construção de uma infraestrutura logística paralela ao sistema de transporte e para cobrir o gap entre a necessidade dos produtores rurais e a capacidade de emprestar do sistema financeiro tradicional”, aponta o gestor.
Segundo ele, o atual cenário macroeconômico impõe limitações aos bancos que podem abrir janelas de oportunidades para produtos alternativos de crédito.
“O país vive um momento de crise, com altíssimo número de inadimplentes e juros altos, o que faz com que os bancos exijam mais dos tomadores de empréstimos. É compreensível, mas o agronegócio não pode parar. Nem é justo que os produtores dependam sempre dos mesmos canais para obterem recursos”, conclui Ito.
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