O conceito de underconsumption core tem ganhado espaço nas redes sociais, principalmente entre a Geração Z, como uma resposta ao consumismo desenfreado impulsionado pela internet. Diferente da cultura da ostentação, essa tendência prega a valorização do que já se tem, o uso consciente dos recursos e a rejeição de compras desnecessárias.
A proposta do underconsumption core é simples: reutilizar, consertar e comprar apenas o essencial. Em plataformas como TikTok, influenciadores compartilham suas experiências, mostrando guarda-roupas reduzidos, rotinas de skincare minimalistas e um estilo de vida mais econômico e sustentável.
Do alto consumo ao underconsumption core
O que antes era símbolo de status, como carros de luxo e bolsas de grife, agora dá lugar a um novo ideal: a simplicidade e o desapego. O mercado de luxo, por exemplo, tem se adaptado à nova demanda, oferecendo experiências mais exclusivas, como resorts sem Wi-Fi e clubes secretos sem redes sociais.
A internet revolucionou a forma como consumimos, tornando produtos antes inacessíveis disponíveis a um clique. No entanto, um número crescente de pessoas tem questionado essa facilidade e optado por um consumo mais intencional e consciente.
Os impactos da tendência
O underconsumption core não é apenas uma moda passageira, mas um reflexo de mudanças sociais e econômicas. O movimento surge como uma resposta a crises econômicas, preocupações ambientais e até mesmo à crescente insatisfação com a cultura dos influenciadores digitais.
Especialistas apontam que, após grandes crises financeiras, como a de 2008, há um retorno a hábitos de consumo mais básicos e sustentáveis. A busca por produtos de segunda mão e a valorização da durabilidade são algumas das práticas que vêm ganhando destaque.
Minimalismo ou privilégio?
Apesar de seus princípios sustentáveis, o underconsumption core também tem sido alvo de críticas. Alguns argumentam que o movimento não é exatamente uma novidade, pois o minimalismo e o consumo consciente já são temas debatidos há anos. Além disso, há quem enxergue uma romantização da pobreza ao transformar um estilo de vida econômico em tendência viral.
Ainda assim, muitos acreditam que a disseminação desse conceito pode ter impactos positivos, ajudando a normalizar hábitos mais sustentáveis e menos impulsionados pelo consumismo. Se a tendência irá se consolidar ou desaparecer como tantas outras das redes sociais, ainda é cedo para dizer. No entanto, seu crescimento já provoca debates importantes sobre o futuro do consumo.
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