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Carteira recomenda de renda fixa: maior cautela para julho
Oferecido porEQI Research

Carteira recomenda de renda fixa: maior cautela para julho

A EQI Research divulgou sua Carteira Recomendada de Renda Fixa para julho, mantendo uma cautela maior, diante das incertezas relacionadas ao impacto das novas tarifas de importação sobre a economia norte-americana.

Para este mês, a análise detalha alguns pontos de atenção: evolução do quadro fiscal; nível de atividade econômica; e expectativas de inflação. Para o mercado norte-americano, a casa de análise manteve sua projeção de dois cortes de 25 pontos-base ao longo deste ano, além de mais um corte em 2026, encerrando o ciclo de flexibilização em uma taxa terminal superior ao que o mercado precifica atualmente.

“Nossa expectativa permanece mais alinhada à comunicação recente do FED (Federal Reserve), enquanto monitoramos atentamente os desdobramentos das tarifas e seus impactos sobre a atividade e a inflação. Ainda assim, destacamos que o cenário segue altamente incerto e com baixa previsibilidade”, explicou Neves.

No cenário doméstico, as expectativas de inflação capturadas pelo Relatório Focus continuaram sendo revisadas para baixo. Porém, esse movimento tem se concentrado nas projeções para 2025, que já não compõem o horizonte relevante de política monetária do Comitê de Política Monetária (Cocpom).

“Assim, o espaço para cortes de juros permanece limitado, uma vez que as expectativas para 2026 seguem desancoradas em relação à meta de inflação, assim como as projeções do próprio Banco Central”, ressalta o analista.

Carteira recomendada de renda fixa: veja recomendação para perfil conservador

Para o perfil conservador em julho, a casa de análise optou por reduzir o nível de risco da carteira recomendada. Com a boa performance dos títulos de renda fixa ao longo do ano, o relatório ressalta que parte relevante do prêmio anteriormente embutido nos preços já foi capturada, sobretudo considerando que não foram observadas melhoras nos fundamentos na mesma magnitude da valorização dos ativos.

Entre os títulos IPCA+, continuam a ser priorizados aqueles com vencimento intermediário, que oferecem uma combinação interessante de taxa de carrego elevada, potencial de ganho de capital e risco moderado — inferior ao observado nos ativos de duration mais longa

Por fim, foi ampliada a exposição a títulos pós-fixados, que contribuem para a redução do risco e da volatilidade da carteira, ao mesmo tempo em que seguem oferecendo taxas de carrego bastante competitivas.

Perfil moderado

Para o perfil moderado, também optou-se por reduzir o risco da carteira neste mês. Com a boa performance dos títulos de renda fixa ao longo do ano, a casa de análise entende que parte relevante do prêmio anteriormente embutido nos preços já foi capturada, já que não observamos melhorias nos fundamentos na mesma proporção da valorização dos ativos.

“Entre os títulos prefixados, mantemos a preferência por papéis de prazo intermediário, que oferecem uma relação risco-retorno mais equilibrada. Esses títulos possuem potencial de entregar retornos relevantes em um cenário de queda na curva de juros, ao mesmo tempo em que apresentam menor volatilidade em comparação aos títulos mais longos”, explicou Neves.

Perfil agressivo

Por fim, para o perfil agressivo, também foi reduzido o risco. Entre os títulos prefixados, manteve-se a preferência por papéis com vencimento intermediário, que oferecem uma relação risco-retorno mais favorável.

“Esses ativos têm potencial de gerar retornos relevantes em um cenário de queda adicional na curva de juros, ao mesmo tempo em que apresentam menor volatilidade em comparação aos títulos mais longos”, completa o analista.