O bilionário Elon Musk, CEO da Tesla (TESL34) e Twitter (TWTR34), afirmou que a rede social pode ir a falência. A declaração do sul-africano foi concedida durante uma reunião geral com funcionários na última quinta-feira (10).
Caso a falência se concretize, Musk seria o maior prejudicado. Afinal de contas, ele comprou o Twitter há duas semanas por US$ 44 bilhões e já investiu US$ 27 bilhões na companhia. Geralmente, quando uma empresa entra em processo de falência, os acionistas são os últimos a receberem quando a companhia se reestrutura.
Além do CEO da Tesla outros players fizeram um aporte no Twitter recentemente, como a Sequoia Capital, Binance e a Qatar Investment Authority.
Dessa forma, eles também teriam prejuízos com uma possível falência do Twitter. Sem contar que grandes bancos americanos colocaram dinheiro nas dívidas do Twitter. A revista Dow Jones Newswire projeta que o Morgan Stanley é Bank of America fizeram um aporte de US$ 13 bilhões na rede social. Entretanto, essas instituições financeiras teriam uma rede de mecanismo de proteção em que elas conseguiriam recuperar cerca de US$ 10 bilhões.
Elon Musk já alertou falência de outras empresas
Essa não é a primeira vez que Elon Musk alerta sobre uma possível falência de suas empresas.
Em junho, ele disse que a preocupação da Tesla era apenas pagar as contas, os seus funcionários e não falir. Na época, o contexto da frase foi aplicado durante uma entrevista em que ele dizia sobre os problemas da cadeia de suprimentos na fábrica da Tesla na China em razão das medidas sanitárias de covid-19 no país.
Ele também fez esse alerta na Space-X. No ano passado, Elon Musk escreveu no Twitter que a empresa tinha o risco de ir falência, embora este cenário fosse improvável.
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