Como viver de renda?
Compartilhar no LinkedinCompartilhar no FacebookCompartilhar no TelegramCompartilhar no TwitterCompartilhar no WhatsApp
Compartilhar
Home
Educação Financeira
Notícias
VPN: o que é a rede virtual privada?

VPN: o que é a rede virtual privada?

Com a suspensão do X no Brasil por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes, um novo termo caiu na boca do brasileiro: VPN. A sigla ganhou fama devido à previsão de uma multa de R$ 50 mil por dia para quem utilizar a tecnologia para acessar o X. A decisão é polêmica e os críticos apontam que penalizar o usuário é um excesso do ministro do STF. Mas você sabe o que é essa tecnologia e como ela possibilita uma navegação mais seguda na internet? Será que seu uso é ilegal? Entenda aqui!

O que é VPN e como funciona essa tecnologia?

VPN é a sigla para virtual private network, ou rede virtual privada. A tecnologia VPN é uma ferramenta utilizada para proteger a privacidade online e garantir uma navegação mais segura na internet.

Basicamente, uma VPN cria uma espécie de “túnel” seguro entre o dispositivo do usuário e os servidores da internet. Ao acessar um site ou serviço através de uma VPN, o tráfego de dados é criptografado e redirecionado por um servidor intermediário, o que protege a identidade e a localização do usuário.

Como funciona?

Ao se conectar a uma VPN, o dispositivo (computador, smartphone etc) primeiro se comunica com o servidor VPN, que pode estar localizado em qualquer lugar do mundo.

O servidor VPN atua como um intermediário entre o usuário e o site ou serviço que ele deseja acessar. Isso faz com que o site “veja” o endereço IP do servidor, e não o do usuário.

Além disso, todos os dados transmitidos entre o dispositivo e o servidor VPN são criptografados, o que significa que eles ficam protegidos contra interceptações de terceiros, como hackers ou governos.

Por que é mais seguro?

O principal benefício da VPN é a criptografia dos dados. Sem uma VPN, as informações enviadas pela internet, especialmente em redes públicas como wi-fi de aeroportos e cafés, podem ser facilmente acessadas por pessoas mal-intencionadas.

Com uma VPN, essas informações são codificadas e só podem ser lidas pelo servidor de destino, tornando muito mais difícil para hackers ou outros agentes interferirem ou acessarem os dados.

Além disso, ao mascarar o endereço IP do usuário, a rede privada ajuda a proteger a privacidade, impedindo que sites rastreiem a localização geográfica ou o comportamento online.

Quem utiliza a tecnologia VPN?

A VPN é usada por diferentes perfis de usuários, desde empresas até pessoas comuns:

  1. Empresas: Muitas empresas utilizam VPNs para permitir que seus funcionários acessem redes internas de forma segura, especialmente em regimes de trabalho remoto. Isso garante que informações confidenciais da empresa não sejam vulneráveis a ataques cibernéticos.
  2. Usuários individuais: Pessoas comuns usam VPNs para proteger sua privacidade, acessar conteúdos restritos geograficamente (como streaming de outros países), e evitar a vigilância online. Em países com forte censura à internet, como China e Irã, a VPN também é uma ferramenta popular para contornar bloqueios de sites e redes sociais.

Polêmicas envolvendo o uso de VPNs

Apesar de suas vantagens, a tecnologia VPN não está livre de controvérsias. Uma das principais polêmicas é o uso de VPNs para acessar conteúdos que seriam inacessíveis de outra forma, como catálogos de filmes e séries disponíveis apenas em determinadas regiões, violando os termos de uso de serviços de streaming.

Outro ponto sensível é que, em alguns países, o uso de VPNs é proibido ou altamente regulamentado, pois pode ser visto como uma ameaça ao controle governamental sobre a internet. Governos autoritários tentam barrar o uso de VPNs para manter a censura e o controle sobre o que seus cidadãos podem acessar na web.

Por fim, há uma preocupação com a privacidade real oferecida por alguns serviços VPN. Embora o propósito de uma VPN seja proteger o usuário, nem todas as empresas que fornecem esses serviços são confiáveis.

Alguns provedores de VPN podem, na verdade, registrar e vender os dados de navegação dos usuários, algo que contraria o próprio propósito da tecnologia. Por isso, é importante que os usuários escolham serviços de VPN que garantam uma política clara de não registro de dados.