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Viajar é investimento e o retorno se dá em cultura, experiência e aprendizagem; aprenda a se planejar

Viajar é investimento e o retorno se dá em cultura, experiência e aprendizagem; aprenda a se planejar

Seja qual for o destino escolhido, viajar é sempre uma experiência valiosa. Isso porque, ao viajar você aprende mais sobre si mesmo, faz amigos, vai a lugares e faz coisas que nunca sonhou ser possível antes.

Somente quando você viaja, experimenta culturas diferentes no dia a dia e entende suas semelhanças e diferenças históricas.

Viajar tira você das rotinas da vida e o leva para uma nova perspectiva sobre o mundo e suas possibilidades.

No entanto, se por um lado viajar é um grande investimento em si mesmo, por outro pode exigir muitos sacrifícios financeiros.

Por conta disso, apresentamos abaixo algumas opções de onde você pode colocar o seu dinheiro para realizar aquela viagem dos sonhos.

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Onde juntar dinheiro para viajar

1.Tesouro Selic

Com a expansão do programa Tesouro Direto, o Tesouro Selic passou a ser considerado entre muitos a nova poupança do brasileiro, dada sua liquidez, segurança e fácil acesso. Atualmente, o investidor consegue aplicar nesse ativo com pouco mais de R$100,00.

O título, emitido pelo governo federal, tem como rentabilidade o próprio valor da taxa Selic (9,25% em dezembro/2021), que é a taxa de juros básica da economia.

Por ser pós-fixado, esse ativo ainda é uma boa opção para quem deseja construir uma reserva de emergência.

Isso porque, mesmo que ele tenha um vencimento longo, em média cinco anos, é possível resgatar o capital investido a qualquer momento.

Então, como sua rentabilidade é diária, mesmo que o resgate seja feito antes do vencimento, você recebe os rendimentos do período em que seus recursos ficaram investidos.

Na hora de resgatar o valor fique atento à tabela do Imposto de Renda, que varia entre 15% a 22,5% a depender do tempo da aplicação. O imposto é cobrado apenas sobre o rendimento recebido.

Vale lembrar ainda que a retirada no dinheiro antes de 30 dias está sujeita ao pagamento do IOF (Imposto sobre Operações Financeiras).

O site do Tesouro Direto oferece a possibilidade de simular qual será seu valor resgatado até a data de vencimento do prazo. A ferramenta é útil ainda para fazer um comparativo com a poupança, além de mostrar o seu lucro final.

O Tesouro Selic é indicado para quem pretende viajar dentro de um período de 2 meses a 3 anos.

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2. CDB

A sigla quer dizer certificado de depósito bancário. Trata-se de um título de dívida emitido por instituições financeiras.

Na prática, ao aplicar em um CDB o investidor empresta seu dinheiro ao banco esperando tê-lo de volta no futuro acrescido de uma taxa de juros.

Muitos CDBs oferecem liquidez diária, ou seja, é possível contar com o recurso assim que o resgate for solicitado, mesmo antes do vencimento da aplicação.

Em relação à remuneração, os CDBs podem ser prefixados, pós-fixados ou híbridos. Os prefixados, como o nome sugere, têm o seu rendimento definido por uma taxa fixa (expressa ao ano) no momento da aplicação. Uma das vantagens dessa modalidade é a previsibilidade, já que o rendimento será o mesmo independentemente do que acontecer com a taxa básica de juros.

No caso dos CDBs pós-fixados, o investidor não sabe ao certo quanto será o seu ganho, e sim tem uma estimativa do rendimento no vencimento da aplicação. Isso porque a rentabilidade do pós-fixado segue um benchmark, que, normalmente, é o CDI.

Por fim, a remuneração do CDB híbrido é formada parte por uma taxa fixa e parte por um percentual de um indicador, que pode ser o CDI, a Selic, ou o IPCA (Índice de Preços ao Consumidor amplo), por exemplo.

Existem alguns fatores que influenciam diretamente na remuneração do CDB. Por exemplo, quanto maior a carência e o prazo da aplicação, maior tende a ser a taxa da aplicação. Do mesmo modo, instituições financeiras menores ou menos conhecidas tendem a oferecer juros maiores do que grandes bancos.

Importante salientar também que esta aplicação é chancelada pelo Fundo Garantidor de Crédito (FGC). O fundo cobre até R$ 250 mil por instituição bancária, limitado a R$ 1 milhão por investidor.

Assim como no Tesouro Selic, no CDB também há incidência de imposto de renda e IOF.

Como esses títulos costumam ter um prazo maior de vencimento, o CDB é indicado para viagens em médio prazo, de 3 a 5 anos para acontecer. O investimento mínimo para investir é em torno de R$ 500,00.

3. LCI

A Letra de Crédito Imobiliário, como também é conhecida, nada mais é do que um título de renda fixa que serve como ótima alternativa a investimentos mais tradicionais, como a poupança.

Trata-se de uma excelente opção do mercado financeiro por vários motivos.

Em primeiro lugar, é um papel cujo emissor são obrigatoriamente as instituições financeiras. Dessa forma, o risco de crédito é atenuado, principalmente se o emissor for uma grande instituição do mercado.

Isso remete a uma outra vantagem do título que é a garantia de cobertura do FGC. Assim, seus investidores podem ficar mais tranquilos ainda ao investir no papel.

Outro ponto muito interessante nas LCI’s é que os recursos captados pela instituição emissora devem ser aplicados obrigatoriamente no mercado imobiliário do país.

Isso constitui um grande benefício, pois se trata de uma área de nossa economia muito sólida. Além disso, conta com lastro físico representado pelo próprio imóvel.

Tudo isso faz da Letra de Crédito Imobiliário um ótimo investimento para quem deseja economizar para viajar.

Outro ponto forte de uma LCI está ligado à capacidade de retornar bons rendimentos. Isso é conseguido principalmente pela ausência no pagamento de imposto de renda sobre os lucros auferidos.

Como forma de incentivar os investimentos no mercado de crédito imobiliário, o Governo Federal isenta o investidor da cobrança de IR.

Como a LCI é um título com vencimento para o médio prazo, ela é mais indicada para quem pretende viajar em um período superior a 2 anos.

Vale a pena guardar dinheiro na poupança para viajar?

Embora ainda bastante popular entre os brasileiros, a verdade é que a poupança oferece baixo retorno quando comparada a outras aplicações financeiras mais conservadoras.

Na verdade, a poupança possui duas regras de cálculo:

  • Se a taxa Selic está acima de 8,5%, a poupança rende 0,5% ao mês.
  • Já com a Selic em até 8,5% (nosso caso atual), o rendimento da poupança é de 70% desta taxa.

Uma vez que a taxa Selic, em dezembro de 2021, está em 9,25% ao ano, vale a primeira regra. Ou seja, o rendimento da poupança atualmente é de 6% ao ano.

Logo, qualquer descida ou subida da Selic reflete diretamente sobre a poupança. Sendo que, com a Selic subindo, o impacto é positivo, e com ela caindo, negativo.

Atualmente, mesmo com a poupança pagando um pouco mais por conta da subida do juros, existem produtos superiores no mercado, que pagam prêmio a partir de 100% da Selic.

Além disso, a poupança não tem nenhum mecanismo de proteção contra a inflação. Ao contrário de outros investimentos, como o CDB atrelado ao IPCA, que leva em consideração o principal índice que mede a inflação.

Sendo assim, não importa se o seu objetivo é viajar ou realizar qualquer outro sonho, em qualquer caso a poupança não será a melhor opção disponível no mercado.