O financiamento publico via BNDES, que visava o fortalecimento de grupos brasileiros, começou a ter um fim nesta terça-feira (17), com o término da venda de uma nova emissão de ações da Marfrig para que o banco de fomento pudesse vender a fatia de 34% que detinha no frigorífico.
O BNDES injetou quase R$ 1 bilhão em capital na companhia entre 2007 e 2009 e comprou mais R$ 2,5 bilhões em títulos de dívida conversíveis em ações emitidas pelo frigorífico em julho de 2010 para financiar a compra da americana Keystone Foods.
Oito anos mais tarde, em 2017, esses títulos foram convertidos em ações, e o BNDES ampliou sua participação, encostando no fundador do frigorífico, Marcos Molina, que possui 36,43%.
A Marfrig confirmou o preço da ação no follow on, com a saída do BNDES, a R$ 10, apesar da tentativa de puxar o preço para R$ 10,25. O dinheiro deve ajudar no pagamento de seu aumento de participação na controlada norte-americana National Beef
Mais uma campeã na pauta
A ideia para janeiro de 2020 é fechar a já engatilhada venda de outra “campeã” nacional, a JBS. A intenção é sacramentar a venda de 50% da participação da instituição.
Essa operação da JBS deve render cerca de R$ 8 bilhões ao BNDES. Segundo informações da IstoÉ Dinheiro, a segunda metade da participação da JBS ocorrerá ainda no ano que vem e a ideia é encerrar 2020 sem nenhuma participação do frigorífico da família Batista. O BNDES possui cerca de 21% de participação na JBS.
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