Uma nova demanda tem gerado mercado para startups no Brasil. Trata-se da crescente digitalização dos serviços públicos. Assim, pequenas empresas dedicadas a desenvolver soluções de tecnologia surgem. E tendo como principal cliente o próprio poder público, as chamadas GovTechs, inform0u a Folha de São Paulo.
“É mais que vender soluções de TI, vender serviços para o governo e fazer isso de uma forma que é muito útil com startups, com inovação, inteligência de dados”, diz Guilherme Dominguez, co-fundador e diretor do hub de inovação BrazilLAB .
O BrazilLAB mantém um programa de aceleração da GovTechs. Ele está disponível em 80 startups e um selo de certificação, que podem ser executados com o poder público, informou a Folha.
Mas a ideia vai além do executivo. Pois as startups também têm soluções despontadas para gerenciar processos judiciários, como JusTechs, e não legislativo, como LegisTechs. Outras também são voltadas para privacidade pública, como chamadas CiviTechs.
Atualmente, o governo federal gasta, em média, R $ 8 bilhões por ano em serviços de TI. Os dados são da Secretaria do Governo Digital do Ministério da Economia.
“Se 10% estiveram na carga de startups, estamos falando de um mercado de R $ 800 milhões em tecnologia inovadora”, diz Dominguez.
Uma das áreas que prometem despontar ainda neste ano é o setor de compras públicas. Desde a publicação do decreto 10.024, no final de outubro de 2019, os municípios pesquisados usam o pregão eletrônico para realizar seus processos de compras.