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Reserva de emergência: reavaliação regular é necessária; entenda

Reserva de emergência: reavaliação regular é necessária; entenda

A pandemia da Covid-19 foi um grande choque de realidade e deixou ainda mais evidente a necessidade de se preparar para o inesperado. Com isso, muitos brasileiros tornaram a construção de uma reserva de emergência uma de suas prioridades.

O desafio, no entanto, é saber como construir essa reserva de uma maneira eficaz, o que acaba fazendo com que muitos deixem o dinheiro parado nos piores investimentos. 

Além disso, o que fazer quando o padrão de vida do investidor muda? Para esses momentos, a reserva de emergência também deve ser alterada.

Na quarta-feira (4), a EQI Research promoveu sua tradicional live, com o tema reserva de emergência. Na ocasião, o head Luis Moran e Carolina Borges, especialista em Fundos Imobiliários (FIIs), explicaram a importância deste passo e como estruturá-lo da melhor forma. Acompanhe!

O que é reserva de emergência

A reserva de emergência é um capital que deve ficar investido. Contudo, ele deve ser alocado em uma aplicação que permita o resgate imediato, afinal, a finalidade deste dinheiro é o uso justamente para cobrir gastos inesperados.

E como não é possível saber quando se pode precisar desse recurso, o melhor é que esse montante seja investido em produtos com alta segurança e liquidez.

O valor ideal para a reserva de emergência pode variar conforme a soma das despesas mensais. Há o consenso de que não deve ser menor do que quatro meses de cobertura do que é considerado como “essencial” para manter o custo mensal de cada um.

É um dinheiro que deve estar sempre disponível e líquido. Luis Moran e Carolina Borges destacam que o investimento deve ser caracterizado pela rapidez com que o ativo financeiro pode ser transformado em dinheiro.

Outra variável importante, diz Carolina, é a segurança. “Uma reserva de emergência deve permanecer constante, sem variações, para durar pelo tempo estipulado na hora do acúmulo de dinheiro”, pontua. Para isso, o investimento deve ser de baixo risco. 

Reavaliação deve ser regular

Apesar de ser um investimento constante, a reserva de emergência não pode ser esquecida. Carolina Borges reforça esse detalhe importante, uma vez que o dinheiro acumulado pode não ser mais o suficiente para garantir a cobertura de um imprevisto, caso o padrão de vida do investidor sofra mudanças ao longo do tempo.

A pessoa pode fazer o investimento e construir a reserva de uma maneira certa, e depois nunca mais olhar para esse dinheiro. Nesse período, ela pode ser promovida no trabalho, comprar uma casa nova… Quando precisar dessa reserva, ela poderá estar defasada para o novo custo de vida e inflação da época”, observa Borges.

Desta forma, uma revisão regular da reserva de emergência é essencial para que o investimento cumpra seu papel em um gasto eventual maior do que o esperado – e de acordo com o seu padrão de vida.

Quando não usar a reserva de emergência?

Carolina Borges adverte que a reserva de emergência não deve ser usada para contas ou gastos que já eram de conhecimento do investidor. Na verdade, só deve ser utilizada para cobrir situações pontuais e que fujam do controle orçamentário.

Alguns exemplos de uso adequado da reserva de emergência são: a perda de renda, acometimento por doenças ou outra necessidade que se mostre essencial em um determinado momento.

Por outro lado, ocasiões do tipo pagar impostos, viagens ou arcar com o material escolar não se encaixam em situações inesperadas, que não eram de conhecimento do poupador. Para gastos previsíveis – que precisam ser incluídos no planejamento fixo – não se deve recorrer a este recurso. 

  • Quer saber tudo sobre reserva de emergência e descobrir qual a melhor maneira de cultivar a sua? Confira o material gratuito da EQI Research neste link!