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Quiet Ambition: o que é e como ela está mudando as relações de trabalho?

Quiet Ambition: o que é e como ela está mudando as relações de trabalho?

As relações no mundo do trabalho estão passando por transformações com a Geração Z, composta por indivíduos nascidos entre meados da década de 1990 e 2010. Este grupo está direcionando suas prioridades e ambições para a esfera pessoal, em detrimento da busca por ascensão profissional dentro da hierarquia de uma empresa.

Essa mudança de comportamento é conhecida como “Quiet Ambition“, que pode ser definida como a ambição ou desejo de alcançar metas e objetivos de forma discreta, sem alarde ou ostentação. Pessoas com “quiet ambition” são motivadas e dedicadas a atingir seus objetivos, sem, no entanto, buscar reconhecimento público ou chamar a atenção para si.

A Gallup, uma consultoria de recursos humanos americana, conduziu uma pesquisa sobre o perfil profissional dos trabalhadores nos EUA. Os resultados corroboram a percepção do Quiet Ambition na nova geração.

Segundo o estudo, aproximadamente 50% da força de trabalho da maior economia do mundo aderem ao modelo Quiet Ambition, onde os trabalhadores preferem focar apenas no que está descrito em suas tarefas básicas, evitando se envolver em atividades profissionais fora de seu escopo.

Esse novo perfil comportamental em relação ao trabalho pode trazer desafios na hierarquia das empresas. 

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A pesquisa revelou que apenas 4% dos funcionários consideram a possibilidade de serem promovidos para cargos de alto escalão. 

Entre os entrevistados, 38% têm interesse em assumir cargos de gestão em suas empresas, enquanto 62% preferem manter sua posição atual, sem subordinados. Além disso, 37% indicaram que podem se interessar no cargo de seus superiores no futuro. 

Por fim, 91% mencionaram razões como estresse, pressão e necessidade de trabalhar mais horas como fatores que os desestimulam a buscar promoções.

As metas relacionadas ao ambiente profissional não foram a prioridade para a maioria dos entrevistados. As principais ambições incluem passar tempo com a família e amigos (67%), preservar a saúde física e mental (64%) e viajar (58%). Apenas 9% demonstraram interesse em se tornar gestores de equipe, enquanto 4% aspiram cargos executivos de alto nível.

A preferência por metas profissionais reforça o perfil mais voltado para o Quiet Ambition da Geração Z, que prioriza passar mais tempo com a família e amigos em vez de buscar capacitação profissional.

Quiet Ambition: remuneração é o maior incentivo para subir de cargo

A remuneração é o maior incentivo para a busca de promoções. Subir de cargo representa uma ascensão social dentro da empresa. Para 71% dos funcionários, salários mais atrativos seriam o estímulo para assumir cargos de liderança, enquanto 45% apontam melhores benefícios e 26% mencionam maiores chances de progressão na carreira.

Em relação ao gênero, os homens demonstram maior interesse em cargos de alto escalão do que as mulheres, com 42% para eles e 29% para elas.

A maioria dos entrevistados (55%) valoriza um equilíbrio saudável entre vida pessoal e profissional ao escolher um local de trabalho. Além disso, 41% consideram acordos de trabalho flexíveis e 37% um ambiente descontraído como aspectos importantes. 

A habilidade de gerir equipes é a menos priorizada, com apenas 10% dos entrevistados destacando-a como uma característica desejada.

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