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Nubank (ROXO34): O que é a licença bancária pretendida pela fintech? Entenda a nova estratégia

Nubank (ROXO34): O que é a licença bancária pretendida pela fintech? Entenda a nova estratégia

Fintech busca licença bancária após nova norma do BC; mudança não afeta clientes e mantém marca inalterada

O Nubank (ROXO34) anunciou nesta quarta-feira (3) que pretende obter, ao longo de 2026, uma licença bancária no Brasil. A mudança ocorre após a edição da Resolução Conjunta nº 17, do Banco Central e do Conselho Monetário Nacional (CMN), que reorganiza a nomenclatura das instituições financeiras reguladas.

Segundo a fintech, a incorporação de uma instituição bancária ao conglomerado não altera a marca, a identidade visual, nem os serviços oferecidos atualmente. 

“Nossa identidade e missão de simplificar a vida dos nossos clientes permanecem iguais”, afirma Livia Chanes, CEO do Nubank no Brasil.

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Por que o Nubank quer virar banco

A decisão é principalmente regulatória. A nova regra do BC exige que instituições adequem a nomenclatura e a estrutura societária, levando fintechs como o Nubank a considerar a obtenção da licença bancária. 

Diferentemente de outras exigências recentes — como a determinação de abandonar os termos “banco” e “bank” por fintechs que não possuem licença —, o Nubank reforça que sua marca seguirá inalterada, já que o nome não contraria a nova norma.

Hoje, o Nubank opera com diversas autorizações: é Instituição de Pagamento, Sociedade de Crédito, Financiamento e Investimento (SCFI) e Corretora de Títulos e Valores Mobiliários. 

A empresa afirma que já cumpre todas as exigências regulatórias aplicáveis e que a futura licença bancária não deve gerar mudanças relevantes em requisitos de capital e liquidez.

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Impacto para os clientes

A fintech ressalta que a transição não terá impacto para seus mais de 110 milhões de clientes no Brasil. Todas as funcionalidades continuam operando normalmente, sem necessidade de ajustes por parte dos usuários.

“O Nubank foi fundado há 12 anos e foi responsável pela inclusão de 28 milhões de pessoas no sistema financeiro”, relembra Chanes. 

Segundo ela, a estrutura mais robusta tende a reforçar a solidez e a resiliência financeira da companhia.