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Presidente do BC: espaço da política monetária “deve ser pequeno”

Presidente do BC: espaço da política monetária “deve ser pequeno”

Roberto Campos Neto, presidente do Banco Central, participou de reunião virtual nesta quarta com representantes da União Europeia.

Segundo o executivo do BC, o espaço da política monetária “deve ser pequeno”.

Ao comentar o último corte na taxa Selic, agora em 2,25% ao ano, Campos Neto já havia previsto que o espaço seria “incerto” e “pequeno”. Nesta quarta, repetiu a projeção.

“Neste momento, a conjuntura econômica prescreve estímulo monetário extraordinariamente elevado”, declarou.

“Para as próximas reuniões, o Comitê vê como apropriado avaliar os impactos da pandemia e do conjunto de medidas de incentivo ao crédito e recomposição de renda, e antevê que um eventual ajuste futuro no grau de estímulo monetário será residual”, completou.

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BC vê fluxo de capitais “se acomodando”

O executivo máximo do BC também avaliou durante o encontro virtual que o fluxo de capitais “tende a se acomodar e a melhorar as contas externas brasileiras”.

Segundo ele, o movimento de fuga de dólares arrefeceu, e a estimativa para o déficit em conta corrente em 2020 está em US$ 13,9 bilhões. No ano passado, o déficit havia sido de US$ 49,5 bilhões.

Recuperação do varejo

Campos Neto usou em sua apresentação um gráfico de vendas no varejo apontando crescimento para bens não duráveis no período de 28 de junho até 4 de julho.

Segundo ele, os dados preliminares indicam alguma recuperação no varejo, exceto para serviços.

Campos Neto também falou sobre a indústria de manufaturas. A ideia do presidente do BC é de que há diferentes trajetórias de queda e recuperação nos setores, mas com variações no consumo de energia elétrica em geral mais positivas do que na apresentação de 29 de junho.

Movimentação cambial

O BC também divulgou nesta quarta a movimentação cambial da primeira semana de julho, abrindo o segundo semestre, e o saldo negativo foi de US$ 398,461 milhões. Foram analisados, entretanto, apenas os três primeiros dias do mês.

O resultado veio com exportações de US$ 1,719 bilhão e importações de US$ 1,576 bilhão, deixando um saldo de US$ 143,364 milhões.

A isso se soma o resultado do mercado financeiro, que foi bastante negativo.

As compras foram na ordem de US$ 4,124 bilhões e as vendas, US$ 4,665 bilhões, deixando saldo negativo de US$ 541,826 milhões.

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