O UBS, banco suíço que é líder mundial em gestão de patrimônio global, divulgou nesta semana o mais recente estudo sobre as eleições nos EUA, em novembro.
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De acordo com a análise, feita com aproximadamente 4 mil grandes investidores e proprietários de empresas em 14 mercados de todo o mundo, haverá um ajuste nas carteiras de investimento de acordo com o vencedor.
A disputa entre Donald Trump, candidato republicano à reeleição, e o democrata Joe Biden, portanto, tem causado preocupação no sentimento do investidor – nome dado à pesquisa que é realizada de três em três meses pelo UBS.
O mais recente relatório apontou que aumentou o otimismo em relação à economia e ao mercado de ações em comparação ao mesmo período, há três meses, à medida que foram atenuados os efeitos da Covid-19.
Os números do estudo UBS
Segundo os dados do mais recente estudo do UBS, um percentual de 46% considera as eleições nos Estados Unidos uma grande preocupação, percentual 7% maior do que na última pesquisa.
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O percentual também aumentou em 7% quando o questionamento global foi em relação à preocupação com a política do País.
Paula Polito, vice-presidente divisional da UBS Global Wealth Management, afirmou que a pandemia segue como preocupação dos investidores em termos globais, e citou as diferenças entre as regiões.
“A Covid-19 continua sendo uma das maiores preocupações dos investidores, em termos globais, ainda que haja divergências significativas por região no enfoque dos planos pós-recuperação. Enquanto mais investidores asiáticos e europeus veem uma oportunidade para uma recuperação “ecológica”, investidores dos EUA atribuem mais importância a uma reversão econômica tradicional”.
A análise do UBS apontou ainda que uma disputa acirrada nas eleições do EUA pode resultar em maior grau de volatilidade de mercado.
Demais números da pesquisa UBS
- 46% (6% a mais) afirmaram estar otimistas com a economia mundial nos próximos 12 meses;
- 38% (7% a menos) estavam pessimistas;
- 52% (6% a mais) afirmaram estar otimistas com a economia na própria região nos próximos 12 meses;
- 53% (8% a mais).





