Confira o que será destaque neste início de semana.
A semana inicia já com alguns alertas importantes que podem trazer volatilidade aos mercados: Logo mais, 08:30h, teremos o primeiro boletim Focus pós Copom que definiu a Selic em 5,5%. Uma boa oportunidade para sentirmos a expectativa do mercado para o futuro dos juros até o fim de 2019 e também, o quanto a elevação do dólar pode pressionar a expectativa sobre a inflação.
No sábado, ameaças no Oriente Médio de um novo ataque orquestrado pelo Irã e seus aliados no Iêmen contra a Arábia Saudita, devem confirmar o envio de tropas americanas para o reforço militar aos sauditas.
Na outra ponta, um pouco menos de tensão: Um relatório do Ministério do Comércio na China acenou para conversas construtivas entre negociadores chineses e americanos na semana passada, negando também, que a desistência chinesa em visitar fazendas das regiões de Montana e Nebraska, tenha algo a ver com as declarações de Donald Trump.
Eles fingem que está tudo bem e o mercado finge que acredita.
Panos quentes?
Bolsonaro viaja hoje para NY, onde amanhã fala às 09:00h na ONU. O presidente prometeu um discurso conciliador e ao que tudo indica, solicitou auxílio para lidar com as polêmicas questões da Amazônia e a imagem negativa criada por algumas de suas declarações sobre outros líderes internacionais.
Sabedor que deve encontrar um clima inicialmente hostil, Bolsonaro estará acompanhado de uma grande delegação: Além de Ernesto e Araújo e o general Heleno, que auxiliaram na elaboração de seu discurso, acompanham também a primeira dama Michelle Bolsonaro, o filho Eduardo, indicado à Embaixada, os ministros Ricardo Salles, Luiz Eduardo Ramos, o senador Nelsinho Trad e o polêmico Luis Carlos Heinze, senador que é uma das referências da bancada ruralista.
Ainda que o intuito do discurso seja o de esclarecer dados sobre a Amazônia, confirmando a soberania brasileira sobre ela, todo cuidado é pouco: Canja de galinha e um pouco de diplomacia nunca fizeram mal a ninguém.
Fofocas da gentalha?
Também no final de semana, o Estadão divulgou matéria assinada pela jornalista Adriana Fernandes, afirmando que Paulo Guedes já gozou de maior prestígio dentro do governo.
Segundo a matéria, alguns ministros estão pressionando Bolsonaro com uma enorme lista de queixas, que vão desde a demora na entrega da proposta da reforma tributária, até o teto dos gastos e a “demora” na retomada econômica, especialmente no que tange o desemprego.
Publicamente, Bolsonaro parece continuar seu apoio incondicional a Guedes, que em suas falas, segue adotando seu discurso firme e otimista, mesmo diante do tamanho do desafio.
Mas bem sabemos que especialmente em Brasília, onde há fumaça, há fogo e seria interessante uma resposta à altura, confirmando que tudo não passa de intriga da oposição, como dizia o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso.
O mercado agradeceria.
Acompanhe o mercado financeiro em tempo real: https://t.me/wisir
- Quer investir com mais assertividade? Então, clique aqui e fale com um assessor da EQI Investimentos!
- Aproveite e baixe nossos materiais gratuitos. Para participar do nosso canal do Telegram e ser informado com todas as novidades sobre educação financeira, economia e finanças, basta clicar aqui.