A Petrobras (PETR4) informou que definiu ajustes no contrato de venda da totalidade da sua participação no campo de Baúna, em águas rasas na Bacia de Santos.
A decisão, diz a petroleira, se deu em comum acordo com a australiana Karoon, subsidiária da Karoon Energy Ltd.
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A empresa brasileira justificou a mudança por causa do “impacto causado pela pandemia da Covid-19 e a dificuldade de atendimento às condições definidas no contrato”.
Parcelas do contrato
Dessa forma, os ajustes consideraram a divisão do valor da transação, de US$ 665 milhões, em duas parcelas.
Parte da parcela de US$ 380 milhões, composta de US$ 49,9 milhões, já foi paga pela Karoon em 24 de julho de 2019.
Outros US$ 150 milhões, que seriam quitados na conclusão da venda, foram estendidos em até 18 meses.
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Uma segunda parcela de US$ 285 milhões será desembolsada até 2026.
“Essa operação está alinhada à estratégia de otimização de portfólio e à melhoria de alocação do capital da companhia”, diz a estatal.
“[A empresa] passa a concentrar seus recursos em águas profundas e ultraprofundas, onde tem demonstrado diferencial competitivo”, acrescenta.
Produção em Baúna
O campo de Baúna, localizado na Bacia de Santos no litoral do estado de São Paulo, iniciou suas operações em fevereiro de 2013.
Produz atualmente cerca de 16 mil barris de óleo por dia por meio do FPSO Cidade de Itajaí.
Com essa transação, a Karoon Petróleo & Gás Ltda passará a ser a operadora da concessão com 100% de participação.
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