A rede varejista GPA (PCAR3) informou nesta terça-feira (24) à noite que o conselho de administração da companhia aprovou a proposta da administração de investimentos de R$ 1,5 bilhão em 2020.
Segundo a ata da reunião da assembleia, os valores serão destinados para o Multivarejo, o GPA Malls, o Assaí e o Grupo Êxito.
Os valores líquidos da venda de imobilizado serão destinados para conversão, abertura e reforma de lojas; infraestrutura em TI, logística e outros projetos de melhoria da eficiência; inovação e transformação digital e real estate.
Ainda no varejo, a rede lojas Centauro (CNTO3) comunicou que fechará todas as suas lojas físicas no Brasil por tempo indeterminado, por causa da epidemia do coronavírus.
Vamos aos demais destaques do Monitor CVM:
Petrobras (PETR3 e PETR4)
A Petrobras assinou um contrato de R$ 353 milhões com a Stratura, sua ex-subsidiária que produz asfalto, para comprar e vender cimento asfáltico de petróleo (cap) e asfalto diluído de petróleo (adp).
O acordo tem o prazo de validade de seis meses e pode ser renovado por período igual, informou a estatal em comunicado.
O acordo envolve a compra e a venda de 175,6 mil toneladas dos produtos industriais.
A Stratura é a maior produtora de asfalto do país, com sete fábricas e cinco terminais, sendo sua maior fábrica em Paulínia (SP).
Usiminas (USIM5)
A Usiminas receberá R$ 393,9 milhões do seu ex-plano de previdência dos funcionários Previdência Usiminas, que em 2019 entrou em uma ação no judiciário contra a siderúrgica e perdeu.
Decisão tomada nesta terça-feira (25) pelo judiciário mineiro não só permite que a empresa deixe de pagar contribuições ao plano, como ainda estabelece que a Previdência Usiminas terá que devolver R$ 393,9 milhões à empresa.
O acordo firmado entre a Usiminas e a Previdência Usiminas prevê que os ganhos atuariais do plano PB1, que foram de R$ 716,5 milhões, serão usados para quitar o saldo remanescente do contrato 2001, de R$ 322 milhões.
A soma restante de R$ 393,9 milhões deverá ser devolvida pela Previdência Usiminas à empresa em 30 dias.
MRV (MRVE3)
A construtora e incorporadora MRV, de Belo Horizonte (MG) aprovou um plano de recompra de 15 milhões de ações que possui no mercado.
A empresa informou que a recompra ocorrerá na B3 e será pagos preços de mercado pelos papéis.
Segundo a MRV, o prazo do programa de recompra já está valendo, a partir de 16 de março deste ano, até setembro de 2021.
Os intermediários nas operações de recompra serão os bancos Itaú, Bradesco, Credit Suisse, Santander e BTG Pactual.
A MRV informou que possui reservas de capital de R$ 49,5 milhões e outros R$ 475,5 milhões na reserva de lucros, caso seja necessário, para efetuar a operação de recompra.
Segundo a MRV, a operação não prejudicará nenhum compromisso assumido com os credores e nem o pagamento de dividendos obrigatórios.
Sulamérica (SULA11)
A seguradora Sul América informou que adiou a realização da sua Assembleia Geral Ordinária, que deveria acontecer em 26 de março, para o dia 24 de abril deste ano.
O motivo é a epidemia do coronavírus que atinge o país. A empresa tomou a decisão de adiar a Assembleia para proteger os acionistas de uma possível contaminação pelo Covid-19.
Eucatex (EUCA4)
A Eucatex pretende realizar um aumento de capital de R$ 363,7 milhões.
Segundo a empresa, o aumento de capital ocorrerá através da incorporação da reserva de lucros, sem nenhuma emissão de novas ações.
A operação, contudo, ainda precisará ser aprovada na Assembleia Geral Extraordinária, que será realizada em 29 de abril na capital paulista.
Se a operação for aprovada, o capital social da Eucatex passará para R$ 488,1milhões para R$ 851,9 milhões.