
Guerra tarifária: veja as recomendações da EQI Research para os investidores
27 Nov 2024 às 10:19 · Última atualização: 27 Nov 2024 · 2 min leitura
27 Nov 2024 às 10:19 · 2 min leitura
Última atualização: 27 Nov 2024
Warren Buffett, o renomado investidor conhecido como o “Oráculo de Omaha”, oferece um conselho valioso para pais de qualquer nível de riqueza: permita que seus filhos leiam e entendam o testamento antes de assiná-lo. Essa abordagem transparente evita conflitos futuros e ajuda a criar um consenso familiar.
Buffett, que possui uma fortuna pessoal estimada em US$ 150 bilhões e é pai de três filhos, enfatiza a importância de explicar a lógica por trás das decisões tomadas no planejamento patrimonial. “Certifique-se de que cada criança entenda tanto a lógica de suas decisões quanto as responsabilidades que elas encontrarão após sua morte”, escreveu ele em uma carta recente.
Segundo Buffett, abrir espaço para perguntas e sugestões é crucial: “Você não quer que seus filhos perguntem ‘Por quê?’ em relação a decisões testamentárias quando você não for mais capaz de responder.”
Segundo informações da CNBC, planejadores financeiros concordam com a recomendação de Buffett. Douglas Boneparth, especialista em planejamento financeiro, destaca que essas conversas podem ser desafiadoras, mas são significativas. “Elas fortalecem os laços familiares quando realizadas de maneira correta”, afirma.
Boneparth ressalta que abordar expectativas realistas é essencial, já que os filhos podem imaginar cenários que nem sempre correspondem à realidade. Para ele, é importante ser claro e objetivo sobre quem receberá o quê e os motivos por trás dessas escolhas. Isso deve evitar desentendimentos e frustrações futuras.
Se houver decisões que possam gerar discordâncias, como uma divisão desigual de bens, explicar o raciocínio por trás dessas escolhas ajuda a prevenir conflitos. Por exemplo, um filho que já recebeu ajuda financeira significativa ou frequentou uma faculdade cara pode herdar menos. Em casos mais delicados, como filhos com problemas de gastos, um fundo com parcelas regulares pode ser uma solução.
Embora a transparência seja ideal na maioria dos casos, Warren Buffett e outros especialistas, como Carolyn McClanahan, fundadora da Life Planning Partners em Jacksonville, alertam que há exceções. Em situações em que um filho demonstrou imaturidade financeira ou comportamento irresponsável, revelar antecipadamente os detalhes da herança pode ser prejudicial. Para essas circunstâncias, McClanahan sugere que os pais deixem cartas explicativas para serem lidas apenas após sua morte, esclarecendo suas decisões.
Buffett conclui: “Não há problema em defender seus pensamentos e suas decisões. Meu pai fez o mesmo comigo.”
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