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Leilões de transporte alcançarão R$ 5,9 bilhões em 2019, diz ministro

Leilões de transporte alcançarão R$ 5,9 bilhões em 2019, diz ministro

O ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, divulgou ontem o balanço sobre a concessão de outorgas em 2019. No ano foram realizados 27 leilões de ativos com concessão à iniciativa privada.

No total, os leilões renderam R$ 5,9 bilhões em outorga para o governo. Além disso, a previsão é de viabilizar mais R$ 9,4 bilhões em investimentos.

“O que estamos conseguindo fazer no Ministério da Infraestrutura é planejamento e cumprimento de cronograma”, afirmou o ministro a jornalistas.

Para o ano que vem, Freitas disse que a expectativa é de realizar até 44 leilões de concessões de ativos.

A expectativa é que os projetos de concessão atinjam R$ 101 bilhões em investimentos durante o prazo de duração dos contratos.

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Além disso, O “grande destaque” do próximo ano será a concessão da rodovia Nova Dutra, em virtude da quantidade de investimentos e competição entre os grupos vêm demonstrando.

Apesar de a concessão atual vencer somente no início de 2021, o governo quer realizar o leilão ainda em 2020. Com isso, estima-se que o empreendimento gere investimentos de R$ 13 bilhões.

“Temos grande possibilidade de arrecadação de outorga, mas essa não é a nossa obrigação. Estamos fazendo concessão para gerar investimento”, disse Freitas.

O ministro ressaltou ainda que “2020 será um ano promissor em termos de leilões”. Com a concessão de 22 aeroportos, 7 rodovias, 9 terminais portuários, 2 ferrovias, além da renovação antecipada de 4 contratos de transporte ferroviário de cargas.

Caminhoneiros

Freitas falou ainda sobre o relacionamento com os caminhoneiros. De acordo com o ministro, o contato com a categoria é constante para construir soluções e ajudar a enfrentar as dificuldades que surgem.

“O ano todo a gente conversou com os caminhoneiro. Falo com os caminhoneiros todo dia, eles têm meu celular pessoal. Juntos estamos construindo soluções”, disse o ministro.

Já no que se refere a tabela de frete rodoviário, o ministro defende que não cabe ao governo definir o pagamento do valor justo ao caminhoneiro. “Quem vai garantir o frete é o mercado”, afirmou.