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Intenção de investimentos no Brasil recua para o menor nível, diz FGV

Intenção de investimentos no Brasil recua para o menor nível, diz FGV

A intenção de as empresas brasileiras investirem recuou no 2ºTRI2020. Foi o menor nível da intenção de investimentos na da série iniciada em 2012 pela FGV.

A intenção de as empresas brasileiras investirem recuou no segundo trimestre de 2020 para o menor nível histórico da série iniciada em 2012 pela Fundação Getulio Vargas.

O Indicador de Intenção de Investimentos mede a disseminação do ímpeto de investimento entre as empresas, antecipando tendências econômicas.

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Assim, com influência do impacto do coronavírus, foi registrada queda nos quatro setores pesquisados em relação ao trimestre anterior.

Maior queda

A maior queda (63,2 pontos) e menor nível (56,3 pontos) foram observados na indústria. Pela primeira vez na série iniciada em 2016, o menor patamar da intenção de investimentos não ficou na construção.

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“Vale ressaltar que a coleta de dados do 1° trimestre foi encerrada momentos antes da disseminação do vírus no país”,  afirma Rodolpho Tobler, economista da FGV IBRE.

“Considerando o patamar historicamente baixo e a elevada e persistente incerteza no país, fica difícil imaginar um cenário de recuperação completa do indicador no curto ou médio prazo”, completa.

A queda na intenção de investimentos no segundo trimestre de 2020 levou todos os setores aos respectivos mínimos históricos. Mas houve uma exceção: o setor da construção.

Nos demais, o mínimo anterior havia sido alcançado ao final da recessão de 2014-16 (4T2016). Assim, o valor era pelo menos 25 pontos superior ao registrado agora.

Esta foi também a primeira vez em que o indicador de todos os setores ficou abaixo dos 100 pontos.

Intenção de investimentos - FGV

 

Incerteza em relação aos investimentos

Na Sondagem de Investimentos da FGV IBRE, as empresas industriais também são consultadas trimestralmente sobre o grau de certeza quanto à execução do plano de investimentos nos 12 meses seguintes.

No segundo trimestre de 2020, a proporção de empresas incertas quanto à execução do plano de investimentos foi recorde. Assim, os valores foram de 49,5% na indústria e de 66,5% nos serviços.

Comércio e construção registraram proporções de 41,1% e 65,9%, abaixo do máximo histórico observado no segundo trimestre de 2016.

Por fim, a alta, em relação ao trimestre anterior, da proporção de empresas incertas em relação ao investimento neste trimestre foi recorde em todos os setores.

Intenção de investimentos - FGV